16062021 elenaoSer brasileiro é sinônimo de não ter um dia sequer para se recuperar das notícias esdrúxulas vindas do “líder” da nação. Na quinta-feira (10/6), Bolsonaro estampou manchetes ao cogitar a desobrigatoriedade do uso de máscaras para quem já foi vacinado ou teve a covid-19. 

Não é a primeira vez que o “presidente” incita comportamentos que vão na contramão da ciência. Dias depois, em mais um fatídico “compromisso público”, reuniu seguidores em cima de motos e desfilaram aglomerados pelas ruas de São Paulo.

Dessa vez, o digníssimo senhor Jair não se esqueceu da máscara. Ele fez questão de usar algo semelhante durante o trajeto, mas não para cobrir nariz e boca. Ele protegeu a placa da moto na qual desfilou sua incompetência a fim de prevenir, apenas, eventuais multas por infração ao Código de Trânsito Brasileiro.

Diante de exemplos negativos, cabe à sociedade alertar aos fiéis seguidores do caos sobre as razões pelas quais ainda devemos nos proteger individualmente. Pois bem, didaticamente explicaremos aquilo que soa óbvio, mas necessário. Uma pessoa vacinada reduz os riscos de gravidade para si própria, caso venha desenvolver a doença. Contudo, como outras doenças virais, ela pode ser transmissora para quem ainda está desprotegido. Sendo assim, enquanto a vacinação não alcançar um percentual considerável para reduzir a circulação do vírus, ainda precisaremos fazer uso do material de proteção como forma de respeito a quem ainda está esperando seu momento de ser imunizado.

Se o Brasil não tivesse ignorado as ofertas das farmacêuticas feitas ainda em 2020, provavelmente já estaríamos pensando em nos livrar das máscaras, como acontece em alguns países. 

Infelizmente ainda assistimos outras medidas sendo ignoradas: o presidente (e seu rebanho) ignora a gravidade da pandemia, ignora as mortes, ignora os cuidados preventivos, ignora a vida, ignora a realidade e aclama a ignorância.

Não podemos mais ignorar essa realidade. É preciso colocar um ponto final nesse descalabro. Basta. Fora Bolsonaro. Sua ignorância mata.


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