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A democratização da educação ao longo das ondas

13 de fevereiro é o Dia Mundial do Rádio, uma ferramenta fundamental para a democratização da educação no país

O início do rádio educativo no Brasil

Em 1923, foi fundada a Rádio Sociedade, com forte caráter educativo. O o seu idealizador, de Edgard Roquette-Pinto, era claro: "O rádio poderia ser a escola para os que não tinham escola".
Naquela época, o Brasil enfrentava altíssimos índices de analfabetismo, e o rádio foi a chave para levar educação a regiões remotas. Programas educativos começaram a ser transmitidos com a popularização da nova tecnologia

Rádio Sociedade

Fundada pelo educador Edgar Roquette-Pinto, a Rádio Sociedade que mais tarde se tornou Rádio MEC, foi pioneira em transmitir aulas e conteúdos culturais. Ao longo dos anos, esse formato foi se expandindo, alcançando milhares de alunos, até mesmo em áreas mais afastadas do país.
Nos anos 40, programas como "Colégio no Ar" e "Universidade no Ar" chegaram a milhares de ouvintes. Além disso, o Projeto Minerva, nos anos 70, foi um marco, oferecendo educação à distância a milhões de brasileiros, transmitindo aulas de diversas matérias por rádio.

O Rádio na Educação Durante a Pandemia

Com a chegada da pandemia, cidades como Benjamin Constant (AM), retomaram o rádio como ferramenta educativa.
Professores foram de porta em porta, incentivando os alunos a ligarem os rádios e continuarem suas aulas em casa, garantindo acesso à educação durante a crise sanitária e evitando desistências dos estudos.

“O rádio é a escola dos que não têm escola. É o jornal de quem não sabe ler; é o mestre de quem não pode ir à escola; é o divertimento gratuito do pobre; é o animador de novas esperanças, o consolador dos enfermos e o guia dos sãos – desde que o realizem com espírito altruísta e elevado.”
Edgar Roquette-Pinto

 

 


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