Estratégias para uma melhor comunicação em sala de aula

A comunicação é um aspecto muito valorizado nos dias atuais. O professor é um profissional que usa a voz e a comunicação no trabalho. Existem estratégias que ajudam a deixar a comunicação mais efetiva. Para aprimorar a comunicação é importante que prestemos atenção na nossa comunicação e na comunicação das outras pessoas.

Seguem algumas dicas para melhorar a sua comunicação:

• Faça contato visual com todos os alunos. Perceba se eles estão prestando atenção na sua aula ou se você precisa mudar a estratégia (mostrar um vídeo, solicitar a participação dos alunos...);

• Mantenha uma postura reta e relaxada;

• Preste atenção para usar gestos de acordo com o seu discurso, sempre na região entre os ombros e abdome;

• Articule bem as palavras. Uma articulação mais precisa ajuda com que os alunos o entendam melhor e aumenta a credibilidade do seu discurso;

• Cuidado com as barreiras verbais, como as gírias, erros de português, hesitações (é, né, então, ta...). Essas barreiras podem comprometer a credibilidade do seu discurso e desviar a atenção dos alunos;

• Cuidado com o uso excessivo dos gerúndios, por exemplo, vou estar fazendo ou invés de vou fazer, vou estar realizando ao invés de vou realizar;

• Preste atenção na objetividade de sua aula; é importante que ela tenha início, meio e fim;

• A voz é uma importante ferramenta de comunicação, por meio dela os alunos devem perceber se você está fazendo uma brincadeira, dando uma bronca, falando de um assunto sério... Preste atenção se você muda sua voz de acordo com as diferentes emoções;

• Treine sua escuta em relação ao discurso do outro

Dicas: Fabiana Zambon, fonoaudióloga do SINPRO-SP

Professor especialista explica origem, sintomas e cuidados com a gripe H1N1
A gripe, também chamada de influenza no Hemisfério Norte, é uma doença de que se tem registros mais precisos há pouco mais de um século.  É causada por vírus, sendo o tipo A um dos mais agressivos, por sua vez, com subtipos de moléculas. Então, a denominação daquele que agora mais nos preocupa: o  AH1N1.
É uma doença de início súbito, com incubação de 3 a 7 dias após contágio com alguém infectado, por via respiratória e por outros meios nem sempre percebidos. Os vírions são criaturas mínimas que medem poucos nanogramas e agridem as células mucosas do aparelho respiratório, desde a nasal até os alvéolos pulmonares, provocando as defesas locais e gerais do organismo.
Febre, calafrios, coriza, tosse, dores musculares, cefaleia, mal estar geral são os sintomas iniciais e, em sequência, bronquites, asmas, otites  e, quando mais graves, pneumonias. Estas são as complicações mais temíveis e certamente as responsáveis por maiores índices de mortalidade. Acontecem predominantemente naqueles que, pelas condições de idade, crianças e idosos, ou por patologias associadas pré-existentes têm reduzidas as suas competências de defesa.
A humanidade está apta a conter os vírus gripais produzindo sempre anticorpos bloqueadores de seus vírions. Mesmo assim, estes têm uma notável capacidade de mudar habilidosamente sua própria composição molecular iludindo nossas defesas e provocando surtos mais graves de moléstias, tanto em extensão  geográfica e populacional quanto na intensidade do quadro clínico. Este confronto permanente entre os dois ciclos biológicos, o dos vírus e o de nossas defesas, permite uma alternativa de ataque e defesa permanente que explica a sequência repetitiva de surtos regulares e anuais do processo gripal que predomina no outono e inverno.
A ruptura desse equilíbrio, por modificação molecular do vírus ou por cochilo de nossas defesas, provoca os surtos epidêmicos que aconteceram algumas vezes neste último século. A mais grave de todas as epidemias gripais de que se tem notícia, uma pandemia, foi a de 1918/19 denominada espanhola, que levou dois anos circulando o planeta e matou milhões de pessoas, num total impossível de precisar. O vírus H1N1, que a gerou, certamente alcançou tamanha agressividade porque surpreendeu uma humanidade estressada pela 1ª Guerra Mundial que exauriu as defesas dos europeus, os primeiros a serem vitimados.
Desde então, registramos alguns surtos importantes, como a asiática de 1957, com origem na China, também pandêmica, chegando a acometer metade da população mundial com estimativas de morte em número de 70 mil. Mais recente e também importante foi a aviária, originada no sudeste asiático, em 2004. Embora tenha havido registros pontuais de alguns casos em cidades americanas e europeias, sua gravidade e extensão  ficou delimitada a região de origem.
A atual chamada de suína, porque originária de pontos da suinocultura no sul do México, tem quadro clínico já bem definido que não difere muito em tempo de duração e em manifestações clínicas daqueles próprios de surtos gripais que registramos anualmente no outono e inverno. Seus índices de letalidade, não superiores a 0,5% de mortes, certamente são iguais ou inferiores aos habituais da gripe comum. Vez por outra, o noticiário nos informa correntemente que os casos mortais têm acontecido predominantemente em pessoas já problemáticas em seus sistemas de defesas.
Outro enfoque que nos preocupa é a proveniência animal do atual vírus em causa. Lembramos, porém, que em 1967 houve um surto gripal nos EUA também de origem suína que ficou limitado à região de origem com um mínimo de letalidade. Estes destaques somados às características que vêm apresentando o atual surto, e porque não também a competência com que foi habilmente delimitada  a gripe aviária de 2004, somam-se no sentido de confiarmos em nossos recursos perante o atual agressor. Lembramos também em reforço otimista, que a gripe espanhola de 1918 matou milhões de pessoas porque não dispúnhamos, então, de antibióticos  que tem um enorme poder de combate às bactérias que provocam pneumonias em associação aos vírus.
Na Faculdade de Medicina da USP, o professor Ludgero da Cunha Mota nos contava em aula, nos anos 49/50, ter autopsiado centenas de mortos da epidemia de 1918 que aqui grassou intensa e tragicamente. Quase todos haviam sucumbido por broncopneumonia, que, 20 anos depois teria tido brilhante solução ante a penicilina de Alexander Flemming. Nossos recursos hoje são incomparavelmente mais competentes do que então. Temos vacinas, temos antigripais mais poderosos, temos antibióticos e uma tecnologia diagnóstica e terapêutica cada dia mais competentes. E temos, também, uma cultura epidemiológica que nos permite delimitar a extensão geográfica e populacional dos surtos.
Vamos confiar!
Cassio Ravaglia, ex professor  da PUC  de Sorocaba e da UEL, é doutor e professor em Clínica Médica pela FMUSP
Professor especialista explica origem, sintomas e cuidados com a gripe H1N1

A gripe, também chamada de influenza no Hemisfério Norte, é uma doença de que se tem registros mais precisos há pouco mais de um século.  É causada por vírus, sendo o tipo A um dos mais agressivos, por sua vez, com subtipos de moléculas. Então, a denominação daquele que agora mais nos preocupa: o  AH1N1.

É uma doença de início súbito, com incubação de 3 a 7 dias após contágio com alguém infectado, por via respiratória e por outros meios nem sempre percebidos. Os vírions são criaturas mínimas que medem poucos nanogramas e agridem as células mucosas do aparelho respiratório, desde a nasal até os alvéolos pulmonares, provocando as defesas locais e gerais do organismo.

Febre, calafrios, coriza, tosse, dores musculares, cefaleia, mal estar geral são os sintomas iniciais e, em sequência, bronquites, asmas, otites  e, quando mais graves, pneumonias. Estas são as complicações mais temíveis e certamente as responsáveis por maiores índices de mortalidade. Acontecem predominantemente naqueles que, pelas condições de idade, crianças e idosos, ou por patologias associadas pré-existentes têm reduzidas as suas competências de defesa.

A humanidade está apta a conter os vírus gripais produzindo sempre anticorpos bloqueadores de seus vírions. Mesmo assim, estes têm uma notável capacidade de mudar habilidosamente sua própria composição molecular iludindo nossas defesas e provocando surtos mais graves de moléstias, tanto em extensão  geográfica e populacional quanto na intensidade do quadro clínico. Este confronto permanente entre os dois ciclos biológicos, o dos vírus e o de nossas defesas, permite uma alternativa de ataque e defesa permanente que explica a sequência repetitiva de surtos regulares e anuais do processo gripal que predomina no outono e inverno.

A ruptura desse equilíbrio, por modificação molecular do vírus ou por cochilo de nossas defesas, provoca os surtos epidêmicos que aconteceram algumas vezes neste último século. A mais grave de todas as epidemias gripais de que se tem notícia, uma pandemia, foi a de 1918/19 denominada espanhola, que levou dois anos circulando o planeta e matou milhões de pessoas, num total impossível de precisar. O vírus H1N1, que a gerou, certamente alcançou tamanha agressividade porque surpreendeu uma humanidade estressada pela 1ª Guerra Mundial que exauriu as defesas dos europeus, os primeiros a serem vitimados.

Desde então, registramos alguns surtos importantes, como a asiática de 1957, com origem na China, também pandêmica, chegando a acometer metade da população mundial com estimativas de morte em número de 70 mil. Mais recente e também importante foi a aviária, originada no sudeste asiático, em 2004. Embora tenha havido registros pontuais de alguns casos em cidades americanas e europeias, sua gravidade e extensão  ficou delimitada a região de origem.

A atual chamada de suína, porque originária de pontos da suinocultura no sul do México, tem quadro clínico já bem definido que não difere muito em tempo de duração e em manifestações clínicas daqueles próprios de surtos gripais que registramos anualmente no outono e inverno. Seus índices de letalidade, não superiores a 0,5% de mortes, certamente são iguais ou inferiores aos habituais da gripe comum. Vez por outra, o noticiário nos informa correntemente que os casos mortais têm acontecido predominantemente em pessoas já problemáticas em seus sistemas de defesas.

Outro enfoque que nos preocupa é a proveniência animal do atual vírus em causa. Lembramos, porém, que em 1967 houve um surto gripal nos EUA também de origem suína que ficou limitado à região de origem com um mínimo de letalidade. Estes destaques somados às características que vêm apresentando o atual surto, e porque não também a competência com que foi habilmente delimitada  a gripe aviária de 2004, somam-se no sentido de confiarmos em nossos recursos perante o atual agressor.

Lembramos também em reforço otimista, que a gripe espanhola de 1918 matou milhões de pessoas porque não dispúnhamos, então, de antibióticos  que tem um enorme poder de combate às bactérias que provocam pneumonias em associação aos vírus.

Na Faculdade de Medicina da USP, o professor Ludgero da Cunha Mota nos contava em aula, nos anos 49/50, ter autopsiado centenas de mortos da epidemia de 1918 que aqui grassou intensa e tragicamente.

Quase todos haviam sucumbido por broncopneumonia, que, 20 anos depois teria tido brilhante solução ante a penicilina de Alexander Flemming. Nossos recursos hoje são incomparavelmente mais competentes do que então. Temos vacinas, temos antigripais mais poderosos, temos antibióticos e uma tecnologia diagnóstica e terapêutica cada dia mais competentes. E temos, também, uma cultura epidemiológica que nos permite delimitar a extensão geográfica e populacional dos surtos.

Vamos confiar!

Cassio Ravaglia, ex professor  da PUC  de Sorocaba e da UEL, é doutor e professor em Clínica Médica pela FMUSP

Imunização será feita em postos de vacinação. Para mais informações acesse www.vacinacaoinfluenza.com.br
O Sindicato dos Professores do ABC divulga o calendário de vacinação contra a gripe H1N1, que já teve a primeira fase encerrada.
De acordo com o Ministério da Saúde, os grupos foram definidos com base nos números do ano passado. “As faixas etárias foram definidas dentre aquelas que no ano passado apresentaram maior número de casos graves e óbitos”, destaca o portal do órgão. “As faixas a serem vacinadas foram definidas após extensas pesquisas e discussões entre profissionais da epidemiologia em saúde, sociedades científicas e de classe, afim de identificar, dentre toda a população brasileira, aquelas pessoas com mais chances de adoecer e morrer devido ao contágio pela Influenza H1N1”, finaliza o Ministério da Saúde.
Calendário
De 22 de março a 02 de abril: Gestantes (as mulheres que engravidarem após esse período devem procurar um posto de vacinação), crianças de 6 meses a 2 anos (a segunda fase será 30 dias após a primeira) e população com doença crônica (cardíaca, respiratória, hepática, renal, sanguínea, diabetes, obesidade etc);
De 05 a 23 de abril: População de 20 a 29 anos;
De 24 de abril a 7 de maio: Idosos com mais de 60 anos (vacinação será realizada junto com a campanha contra gripe comum);
De 10 a 21 de maio: População de 30 a 39 anos.
O SINPRO ressalta que os principais sintomas da gripe H1N1 são febre acima de 38ºC, tosse e dificuldade respiratória, acompanhada ou não de dor de garganta, ou de manifestações gastrointestinais, dor de cabeça, dores musculares, nas articulações e tosse.
Imunização será feita em postos de vacinação. Para mais informações acesse www.vacinacaoinfluenza.com.br

O Sindicato dos Professores do ABC divulga o calendário de vacinação contra a gripe H1N1, que já teve a primeira fase encerrada.

De acordo com o Ministério da Saúde, os grupos foram definidos com base nos números do ano passado. “As faixas etárias foram definidas dentre aquelas que no ano passado apresentaram maior número de casos graves e óbitos”, destaca o portal do órgão. “As faixas a serem vacinadas foram definidas após extensas pesquisas e discussões entre profissionais da epidemiologia em saúde, sociedades científicas e de classe, afim de identificar, dentre toda a população brasileira, aquelas pessoas com mais chances de adoecer e morrer devido ao contágio pela Influenza H1N1”, finaliza o Ministério da Saúde.

Calendário
De 22 de março a 02 de abril: Gestantes (as mulheres que engravidarem após esse período devem procurar um posto de vacinação), crianças de 6 meses a 2 anos (a segunda fase será 30 dias após a primeira) e população com doença crônica (cardíaca, respiratória, hepática, renal, sanguínea, diabetes, obesidade etc);
De 05 a 23 de abril: População de 20 a 29 anos;
De 24 de abril a 7 de maio: Idosos com mais de 60 anos (vacinação será realizada junto com a campanha contra gripe comum);
De 10 a 21 de maio: População de 30 a 39 anos.

O SINPRO ressalta que os principais sintomas da gripe H1N1 são febre acima de 38ºC, tosse e dificuldade respiratória, acompanhada ou não de dor de garganta, ou de manifestações gastrointestinais, dor de cabeça, dores musculares, nas articulações e tosse.

Nova legislação beneficia mulheres a partir dos 40 anos
No dia 29 de abril, centenas de mulheres foram às ruas e cobraram o cumprimento da Lei 11.664, na 1a Caminhada de Combate ao Câncer de Mama, realizada em diversas capitais do país. Com a nova legislação, em vigor desde a data da caminhada, brasileiras com mais de 40 anos terão acesso gratuito a exames de papanicolau e mamografia, por meio do SUS. Antes da lei, apenas mulheres com mais de 50 anos tinham direito aos exames gratuitos.
O câncer de mama é a principal causa de morte entre mulheres nas regiões Sul e Sudeste do Brasil e, de acordo com a pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, o número de brasileiras que não realizaram esses exames nos últimos três anos é preocupante.
Quando diagnosticado em fase inicial, o câncer de mama pode ser curável em 95% dos casos, segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia. Alguns nódulos não são perceptíveis no autoexame e, por isso, os exames específicos são indispensáveis.
Nova legislação beneficia mulheres a partir dos 40 anos

No dia 29 de abril, centenas de mulheres foram às ruas e cobraram o cumprimento da Lei 11.664, na 1a Caminhada de Combate ao Câncer de Mama, realizada em diversas capitais do país. Com a nova legislação, em vigor desde a data da caminhada, brasileiras com mais de 40 anos terão acesso gratuito a exames de papanicolau e mamografia, por meio do SUS. Antes da lei, apenas mulheres com mais de 50 anos tinham direito aos exames gratuitos.

O câncer de mama é a principal causa de morte entre mulheres nas regiões Sul e Sudeste do Brasil e, de acordo com a pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, o número de brasileiras que não realizaram esses exames nos últimos três anos é preocupante.

Quando diagnosticado em fase inicial, o câncer de mama pode ser curável em 95% dos casos, segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia. Alguns nódulos não são perceptíveis no autoexame e, por isso, os exames específicos são indispensáveis.