Mercado de ensino ganha novos consolidadores
Por De São Paulo
Dois grandes grupos consolidadores de ensino superior - a Anhanguera e a Kroton - não pretendem fazer aquisições relevantes pelo menos até o fim do ano para integrar suas últimas negociações. A Anhanguera comprou a Uniban e a Kroton adquiriu a Unopar e Uniasselvi. As três transações movimentaram mais de R$ 2,3 bilhões, entre setembro e maio.
Com essa espécie de "sabático" por parte dos dois grupos, abre-se uma oportunidade para outras instituições de ensino com apetite para aquisições, mas que teriam mais dificuldades para concorrer com a Anhanguera e a Kroton.
Entre as instituições de ensino estreantes no que diz respeito a fusões e aquisições estão, por exemplo, os grupos Anima e Cruzeiro do Sul.
Em janeiro, o Cruzeiro do Sul Educacional vendeu 37% do seu capital para a gestora inglesa de fundos de private equity Actis por R$ 180 milhões. Uma parte desse aporte já foi revertido para aquisição da Unicid, faculdade paulistana com 14 mil alunos. A outra parte dos recursos será destinada à compra de outras faculdades, segundo Hermes Figueiredo, um dos fundadores e presidente do Cruzeiro do Sul. Figueiredo e a família Padovese ainda detêm pouco mais de 30% do capital, cada um.
Já a instituição de ensino mineira Anima também recebeu, há três meses, um aporte de R$ 100 milhões da gestora BR Investimentos, do economista Paulo Guedes. Com esses recursos, o Anima planeja agregar outras instituições de ensino a sua holding, oferecendo troca de ações e pagamento em dinheiro. (BK)
Dois grandes grupos consolidadores de ensino superior - a Anhanguera e a Kroton - não pretendem fazer aquisições relevantes pelo menos até o fim do ano para integrar suas últimas negociações. A Anhanguera comprou a Uniban e a Kroton adquiriu a Unopar e Uniasselvi. As três transações movimentaram mais de R$ 2,3 bilhões, entre setembro e maio.

Com essa espécie de "sabático" por parte dos dois grupos, abre-se uma oportunidade para outras instituições de ensino com apetite para aquisições, mas que teriam mais dificuldades para concorrer com a Anhanguera e a Kroton.

Entre as instituições de ensino estreantes no que diz respeito a fusões e aquisições estão, por exemplo, os grupos Anima e Cruzeiro do Sul.

Em janeiro, o Cruzeiro do Sul Educacional vendeu 37% do seu capital para a gestora inglesa de fundos de private equity Actis por R$ 180 milhões. Uma parte desse aporte já foi revertido para aquisição da Unicid, faculdade paulistana com 14 mil alunos. A outra parte dos recursos será destinada à compra de outras faculdades, segundo Hermes Figueiredo, um dos fundadores e presidente do Cruzeiro do Sul. Figueiredo e a família Padovese ainda detêm pouco mais de 30% do capital, cada um.

Já a instituição de ensino mineira Anima também recebeu, há três meses, um aporte de R$ 100 milhões da gestora BR Investimentos, do economista Paulo Guedes. Com esses recursos, o Anima planeja agregar outras instituições de ensino a sua holding, oferecendo troca de ações e pagamento em dinheiro. (BK)

Fonte: Valor Econômico

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