Ha 83 anos as mulheres no Brasil conquistaram o direito de votar. O voto feminino foi assegurado no Código Eleitoral Provisório Nº 21.076, em 1932. E a conquista só se deu após uma longa luta iniciada antes da Proclamação da República.

De lá para cá, a luta pelo espaço da mulher na política permanece. Embora as mulheres sejam mais da metade do eleitorado brasileiro, por exemplo, dos 513 parlamentares que tomaram posse na Câmara dos Deputados no início do mês, apenas 51 são mulheres, o que equivale a cerca de 10% do total. Na última legislatura, elas eram somente 45.

O setor educacional é formado por uma categoria com imensa maioria de mulheres. Por isso, a importância da conquista comemorada, nesta terça-feira (24) para chamar a atenção para a necessidade de uma reforma política que ajude a superar o desequilíbrio entre as representações de homens e mulheres nos espaços de poder no Brasil, em prol de uma sociedade mais justa e mais igualitária.

O Lado feminino da política regional

O SINPRO ABC publicou na última edição (fevereiro) do jornal “O Professor” uma matéria sobre “O lado feminino da política regional”. A reportagem mostra o perfil das Câmara Municipais dos municípios que compõem a região do Grande ABCD.

Nas Câmaras Municipais da região, a população masculina impera em quase totalidade, já que dos 149 vereadores, apenas dez são mulheres (6,7%).

Das sete cidades, São Bernardo reina absoluta sem a presença de vereadora no município. Já as outras têm ao menos uma representante feminina nas casas legislativas: Santo André, Diadema e Ribeirão Pires têm duas vereadoras em cada cidade. Já São Caetano, Mauá e Rio Grande da Serra tem uma em cada município.

No estudo feito pela redação do SINPRO ABC sobre os projetos desenvolvidos pelas vereadoras, três segmentos são comuns entre elas: Educação, Mulheres e Social.


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