Hoje, 13 de março, diretores do SINPRO ABC e professores do setor privado de ensino em todo o Brasil estarão nas ruas, juntamente com os movimentos social e sindical, para defender os direitos dos trabalhadores, a Petrobrás, a reforma política com participação popular e a democracia.
Só em São Paulo, no atos que acontecerão em frente ao prédio da Petrobrás, na Avenida Paulista, e no vão do Masp, a expectativa é reunir mais de 40 mil pessoas. Participarão das mobilizações entidades como as centrais sindicais, a Federação Única dos Petroleiros (FUP), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a União Nacional dos Estudantes (UNE ), entre outros movimentos e organizações.
Em relação aos direitos dos trabalhadores, os movimentos vão lutar para que estes permaneçam intactos. “As MPs 664 e 665, que restringem o acesso ao seguro desemprego, ao abono salarial, pensão por morte e auxílio-doença, são ataques a direitos duramente conquistados pela classe trabalhadora. Se o governo quer combater fraudes, deve aprimorar a fiscalização; se quer combater a alta taxa de rotatividade, que taxe as empresas onde os índices de demissão imotivada são mais altos do que as empresas do setor”, diz o manifesto lançado pelas entidades.
Já a Petrobrás, de acordo com os movimentos, não pode ser inviabilizada e sucateada para dar lugar às empresas estrangeiras. A Petrobrás é a empresa que mais investe no Brasil: R$ 300 milhões, 13% do PIB nacional, sendo, além disso, responsável por 86 mil empregos diretos.