SINPRO ABC repudia violência contra professores do Paraná e apoia a greve dos docentes de São Paulo.
O sindicato dos professores das escolas particulares do ABC (SINPRO ABC) vem a público manifestar seu repúdio à violência da PM e do governo do Paraná (Beto Richa – PSDB) contra os professores daquele estado.
Os docentes, em greve pela segunda vez em menos de dois meses, foram agredidos pela polícia militar nesta quarta-feira, quando protestavam contra o projeto de lei que promove mudanças no custeio do Regime Próprio da Previdência Social dos servidores estaduais.
De acordo com informações da Prefeitura de Curitiba, 213 pessoas ficaram feridas em mais de duas horas de conflito em frente ao prédio da Assembleia Legislativa do Paraná. A PM utilizou bombas de gás e balas de borracha contra os professores transformando o local em uma verdadeira praça de guerra.
Em nome do SINPRO ABC, o seu presidente José Jorge Maggio, repudia o ataque aos professores. “Não podemos admitir que a polícia militar e políticos, como o governador Beto Richa, continuem oprimindo e massacrando o povo que, numa democracia, se mostra contrário às suas ideias”. Segundo ele, “os professores que já são desvalorizados em seus direitos, com péssimas condições de trabalho e baixos salários merecem ser tratados com respeito e dignidade”.
Os professores paranaenses haviam suspendido temporariamente a greve, demonstrando disposição de negociação, no entanto o truculento governo de Beto Richa (PSDB) demonstrou, mais uma vez, que nos governos tucanos a educação é tratada com descaso e violência.
O SINPRO ABC manifesta sua total e irrestrita solidariedade aos/às educadores/as, e repudia veementemente a atitude do governador paranaense por não negociar com o funcionalismo e principalmente, pela irresponsabilidade ao ordenar tamanha violência contra os/às professores/as.
A mesma posição se dá com relação aos professores estaduais de São Paulo em greve desde o dia 13 de março, com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) ignorando o movimento e pressionando os grevistas de forma velada, sem negociação.
Na última sexta-feira (24), a juíza Luiza Barros Rozas, da 11ª Vara da Fazenda Pública, reconheceu a legalidade da greve e permitiu que os professores possam entrar pacificamente nas escolas, durante os intervalos, para conversar com colegas e afixar cartazes para divulgar a paralisação.
O SINPRO ABC também se solidariza com os professores estaduais de São Paulo e manifesta seu apoio total e irrestrito à categoria.