A Secretaria Executiva da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, em reunião realizada no dia 02 de julho do corrente ano, analisando o processo de votação da reforma política na Câmara concluiu pela necessidade de adotar um conjunto de iniciativas visando, no segundo turno, reverter o resultado nefasto da constitucionalização do financiamento de campanha por empresa.
Para se obter este resultado torna-se necessário uma pressão sobre os parlamentares nos seus respectivos Estados. Experiências passadas nos mostra que a pressão sobre os parlamentares, em suas bases eleitorais, é o caminho mais eficiente para mudanças em suas posições.
Em anexo segue a Carta Aberta assinada pela Coalizão que sugerimos seja amplamente divulgada. Segue também a lista com o voto de todos os parlamentares nas duas votações. É importante que haja iniciativas sobretudo voltadas para os deputados que mudaram de posição e para aqueles que as entidades que compõem a Coalizão nos Estados mantenham algum relacionamento.
Dentre as formas de pressão sugerimos conversas com os parlamentares, envio de telegramas, envio de e-mails, telefonemas e uma forte pressão pelas redes sociais, além de manifestações como, por exemplo, a recepção em aeroportos.
Solicitamos às diversas entidades nacionais que se articulem com suas representações estatuais visando difundir o material em anexo e estimular a mobilização, neste final de semana e inicio da próxima, já que o segundo turno da votação está previsto para o dia 7 ou 8 do corrente mês.
É hora de centrarmos todas as forças na luta contra o financiamento de campanha por empresas, fator de estimulo da influencia do poder econômico nas eleições e da corrupção eleitoral.
Atenciosamente,
Executiva da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas
OAB (Ordem dos Advogados do Brasil)
CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)
Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura)
CTB Nacional (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
CUT Brasil (Central Única dos Trabalhadores)
MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral)
Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político
UNE (União Nacional dos Estudantes)