Professores do ABC aprovam contribuição sindical
A assembleia realizada no sábado (03/03), no auditório da Câmara dos Vereadores de São Bernardo do Campo, aprovou o desconto da contribuição sindical nos salários de março, como forma de resistir à reforma trabalhista.
A reforma foi criada para destruir os direitos trabalhistas, desarticular as fontes de resistência e empurrar os trabalhadores para a contratação precária e a negociação individual, frente a frente com o patrão.
A mesma lei que permite a renúncia de direitos e cria o contrato de trabalho sem vínculo empregatício também tenta enfraquecer os sindicatos, intervindo diretamente na sustentação financeira das entidades. Isso tem que ser denunciado e combatido.
O enfrentamento passa pela defesa dos direitos coletivos, da Convenção de Trabalho e do Sindicato. Entretanto, esta é uma decisão que deve ser tomada coletivamente pela categoria, por meio de um debate democrático e transparente, em assembleia pública e soberana.
Sindicatos da região metropolitana e interior aprovam contribuição sindical e capital aprova assembleia permanente
Em decisões históricas que desafiam a ‘reforma’ trabalhista tramada pelo governo sem votos, professores da rede privada do estado de São Paulo, com excessão da capital, decidiram pelo fortalecimento dos seus sindicatos e votaram no sábado, dia 3, pelo desconto voluntário de um dia de trabalho a favor de sua organização, em assembleias em todo o Estado. Já na capital paulista, a categoria decidiu aprovar assembleia permanente e voltará a discutir sua contribuição sindical na sua próxima assembleia, que será realizada no próximo sábado, dia 10.
Também no próximo sábado, vamos discutir os rumos da Campanha Salarial 2018.
Professores do SESI/SENAI já aprovaram o acordo. Na Educação Básica um novo acordo coletivo deverá ser debatido e negociado e no Ensino Superior a divergência está no Plano de Saúde.
Agora, é hora de mobilização. Fique atento aos avisos e convocações do Sinpro ABC. Converse com seus colegas e traga mais um para as assembleias. É assim que vamos defender nossos direitos.
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