Professores da Metodista deflagram greve

 

Pode ser uma imagem de texto que diz "PROFESSORES(AS) DA METODISTA EM GREVE apartir'do dia 10 de fevereiro CANSADOS DE CALOTE PROFESSSORES DECIDEM POR GREVE! SINPROABC SINDICATO SINDICATOOSPROFESOEDAB DOS PROFESSORES DO ABC"

Cansados de calote os professores e professoras da Universidade Metodista decidiram em assembleia, paralisar suas atividades a partir da próxima quarta-feira, dia 10, quando os alunos retornam para o ano letivo.

A mobilização pela greve foi decidida na última quinta-feira, 4 e na sexta-feira, dia 5, o Sindicato dos Professores do ABC se reuniu com a Universidade Metodista, mas sem avanço nas negociações.

Em meio à pandemia da Covid 19 os professores e professoras da Universidade Metodista enfrentam duplamente as investidas da Instituição contra os seus direitos. Está em curso diversos processos em que o SinproABC, questiona na justiça os direitos trabalhistas negados pela Universidade.

Os processos são frutos do desrespeito da Instituição, aos direitos trabalhistas, ao seu corpo discente, à comunidade do entorno, mas principalmente ao professor e professora.

A resistência e o enfretamento à Metodista entram no seu terceiro ano. Em  2019, foi um ano marcado por paralisações, uma resposta dos docentes à Universidade que não respondia às demandas da categoria.

Nem as determinações do Ministério Público do Trabalho foram suficientes para que o Grupo Metodista cumprisse o que havia se comprometido com o corpo docente.

A paralisação ocorre novamente em decorrência dos inúmeros atrasos no pagamento dos salários, da não regularização dos recolhimentos dos depósitos do FGTS , do não pagamento no prazo legal das férias e do terço constitucional entre outras denuncias feitas.

Desde de abril de 2020 não é feito o pagamento dos salários integralmente.  

Histórico

O histórico de negociação da Instituição tem sido desastroso. 

A Metodista desde julho de 2015 está recolhendo irregularmente os depósitos do FGTS (há casos que desde 2014).

Em 2019 a instituição foi alvo de uma paralisação histórica que mobilizou os professores e professoras por quase um mês e contou com o apoio de estudantes e da sociedade de forma geral.

A mobilização teve imensa adesão e contou com apoio da sociedade e dos estudantes.


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