Segundo cálculo do DIEESE, em fevereiro, o custo de vida no município de São Paulo aumentou 1,40% em relação a janeiro. Habitação (2,19%), Transporte (3,14%), Alimentação (0,88%) e Saúde (1,26%) contribuíram com 1,38 pontos percentuais (p.p.).

A Habitação mostrou alta de 2,19%, entre janeiro e fevereiro. A elevação de 3,14% no subgrupo operação do domicílio deveu-se ao reajuste de energia elétrica de 13,87% e dos serviços domésticos (2,26%). Já o aumento do IPTU (0,09%), da locação (0,42%) e do condomínio (3,18%) foram os responsáveis pela alta de 1,54% no subgrupo locação, impostos e condomínios. No subgrupo conservação do domicílio (0,17%), ocorreu alta do material de construção de 0,37%.

A taxa de 3,14% verificada no grupo Transporte resultou da alta nos combustíveis (7,77%), que fazem parte do subgrupo transporte individual (4,60%). O reajuste do álcool foi de 8,44%, o da gasolina, 7,54% e do diesel, 7,16%. No transporte coletivo (0,24%), apenas o transporte escolar aumentou (5,69%).

No grupo Saúde, o aumento de 1,26% deveu-se ao aumento na assistência médica (1,52%), principalmente pelos reajustes das consultas médicas (1,04%) e dos seguros e convênios (1,63%).

O grupo Alimentação variou 0,88% devido às altas nos três subgrupos: alimentação fora do domicílio (1,36%), os alimentos in natura e semielaborados (1,02%), e os produtos da indústria alimentícia (0,36%).


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