O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira(7) a PEC da reforma política (Proposta de Emenda à Constituição 182/07) em segundo turno, por 420 votos a 30. Entretanto, um acordo de líderes deixou para a próxima terça-feira (14) a votação dos destaques apresentados ao texto, que podem excluir partes já aprovadas no primeiro turno, incluindo o ponto mais polêmico: o financiamento empresarial de campanha. Por isso, é fundamental fortalecer a luta contra esse tipo de financiamento, uma das portas de entrada para a corrupção. Uma das formas de mobilização é encaminhar aos deputados de cada estado a carta elaborada pela Coalizão Pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas. Segundo divulgado pelo site da Câmara, outro ponto polêmico é o mandato de cinco anos para todos os cargos, inclusive senador, a partir de 2020. De acordo com o texto aprovado em primeiro turno, os eleitos em 2016 e em 2018 terão mandatos de quatro anos. A transição prevê ainda mandato de nove anos para senadores eleitos em 2018. O Senado não concorda com a redução do mandato de senadores de oito para cinco anos. Com informações da Agência Câmara

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