Diante de governos que optam por fechar escolas, economizar no ensino e rechaçar professores, temos que nos opor e reagir sim! Afinal, a educação é a base de uma sociedade justa e igualitária.
Vimos nos últimos meses um verdadeiro massacre aos direitos dos alunos, professores e familiares com o fechamento de 94 escolas estaduais, proposto pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) sob o pretexto de reestruturar a educação em São Paulo. Já no sistema “S” que abriga o SESI/SENAI, o presidente da entidade, Paulo Skaf, atuou com o mesmo propósito, fechando turmas, acabando com o período integral e demitindo professores, para cortar gastos.
No Paraná, o governador Beto Richa (PSDB) investiu com violência brutal sobre professores que reivindicavam seus direitos trabalhistas, também sob o pretexto de economizar.
É lamentável constatar que hoje a educação é vista, por alguns políticos, como gasto e não como investimento. Os valores estão invertidos!
Esta política abre espaço para que grandes grupos educacionais se aproveitem da situação e ampliem sua rede de influência e de dominação da educação pública brasileira. Enquanto grandes grupos empresariais lucram com a educação e transmitem aos estudantes o ideal econômico neoliberal, tramita na Comissão de Educação da Câmara o Projeto de Lei 1.411/15, conhecido como Lei da Mordaça, que propõe punição e prisão aos professores que forem considerados culpados de suposto “assédio ideológico”, ou seja, o professor não pode mais conscientizar seu aluno e fazer com que ele pense a realidade, com o intuito de transformá-la. Mais uma vez, valores invertidos.
Por trás desse discurso de corte de custos e readequação do ensino está o modelo tucano de pensar a educação, mercantilizando. A proposta é que a educação seja um produto e não um direito.
Por isso o SINPRO ABC reforça, com a nova diretoria eleita, o compromisso de continuar lutando por um ensino amplo e de qualidade, pois a educação é um direito do cidadão e não uma mercadoria que se adquire com a reprodução social do capital.
Vamos mobilizar a categoria para que os direitos dos alunos e dos professores sejam respeitados.
NENHUMA AULA A MENOS, NENHUM PROFESSOR DEMITIDO E NENHUMA CRIANÇA SEM ESCOLA.