A Apeoesp, Sindicato dos professores no Estado de São Paulo, divulgou levantamento, denunciando que o governo estadual segue implementado seu plano de reorganização do ensino, apesar do projeto ter sido suspenso pela Justiça.

De acordo com a pesquisa, cerca de 900 classes foram fechadas em 2016. A presidente da Apeoesp, Maria Izabel A. Noronha (Bebel), disse que o governo “orienta as escolas a não aceitarem matriculas, com a consequente redução de vagas”.

A entidade aponta que essa ação do governo visa “driblar” a decisão judicial, que suspendeu a reestruturação – após as manifestações estudantis do ano passado. O projeto gerou protestos dos estudantes, que realizaram ocupações de escolas em várias regiões do Estado.

Segundo Bebel, o processo de enxugamento da rede vem desde 2015, quando a entidade contabilizou o fechamento de 3.390 classes. “O Censo Escolar do ano passado mostrou que há 265 mil alunos que desapareçam da rede de ensino”, afirma.


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