Dia Nacional de Paralisação. Nesta quinta, dia 22/09

As principais centrais sindicais do Brasil – CUT, CTB, UGT, Força, NCST, CSP-Conlutas e Intersindical –, e as entidades que formam as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizam nesta quinta-feira, dia 22, o Dia Nacional de Paralisação, rumo à greve geral – Nenhum direito a menos.

As paralisações, atrasos na entrada, assembleias nas portas dos locais de trabalho, passeatas e manifestações ocorrerão durante todo o dia em todo o País.

Em São Paulo, às 10h, trabalhadores iniciarão uma concentração na frente da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Avenida Paulista, 1313, onde às 11h, os sindicalistas entregarão a diretores da FIESP a pauta em defesa dos direitos sociais e trabalhistas.

Às 15h, trabalhadores e militantes de várias categorias profissionais iniciarão concentração em frente ao Vão Livre do Masp, onde os professores da Rede Pública Estadual estarão reunidos em assembleia.

Às 16h, haverá um ato público com todas as categorias profissionais que vão participar do Dia de Paralisação.

Nenhum direito a menos

Além das dezenas de projetos que preveem a ampliação da terceirização apoiada por Temer, vários ministros do governo falaram em outras propostas que tiram direitos da classe trabalhadora, entre elas, a reforma da Previdência, com idade mínima de 65 anos e redução de benefício; mudanças na Lei trabalhista para permitir acordos de redução de salários, 13º e fatiamento das férias; e a PEC 241 que reduz os investimentos sociais, em especial nas áreas de saúde e educação.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Professores do ABC (SINPRO), José Jorge Maggio, “é muito importante que não somente os professores e professoras participem da paralisação, mas todas as categorias, já que o pacote de maldades proposto pelo governo ilegítimo Temer é um ataque direto a todos os trabalhadores”.

Segundo Maggio, “as centrais sindicais defendem um projeto de desenvolvimento com geração de emprego e distribuição de renda, trabalho decente, aposentadoria digna e a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário


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