A reforma da Previdência está na lista prioritária, não só do Executivo, mas agora também do Legislativo, já que os trabalhos da Casa foram retomados no início de fevereiro. A admissibilidade da matéria foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal pouco antes do início do recesso. Agora, ela segue para discussão em uma comissão especial mista.

A briga do governo e dos integrantes da base será para acelerar ainda mais a tramitação da proposta – o que contraria o interesse da oposição. Em geral, uma proposta de emenda à Constituição demora cerca de sete a oito meses para ser votada. O governo Temer, no entanto, estima conseguir encerrar a votação até o final de abril, conforme anunciado pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.

A distorção dos prazos entre a base aliada e a oposição deve gerar grandes discussões e embates não somente no plenário da Câmara, mas também no Senado.

Os movimentos populares, sindicatos de trabalhadores e as centrais sindicais já se preparam para um longo embate com os políticos contra a Reforma da Previdência. Diversas manifestações e mobilizações estão sendo preparadas por todo o País.


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