Atividades acontecem há quase três mesesHá cerca de três meses, estudantes chilenos iniciaram uma série de mobilizações contra as ações do governo de Sebastián Piñera. Os manifestantes querem um novo modelo de educação, de Estado e erguem bandeiras de luta como “Por uma educação pública”, “Educação não se vende” e ordens contra privatizações.
Em um dos mais recentes protestos, realizado em 5 de agosto, 847 manifestantes foram presos e 90 policiais ficaram feridos, segundo o jornal Estadão. Na ocasião, os líderes do movimento exigiram propostas do governo para melhorar a educação pública e avisaram que a mobilização continuará. No dia 7 de agosto, pais de alunos foram às ruas para apoiar o movimento e criticaram o decreto que coibiu a ação dos estudantes.
Dias depois (9), uma greve nacional da educação rejeitou as propostas apresentadas, já que o Ministério da Educação não atendeu o principal item de reivindicação, que é a criação de uma rede de ensino pública, gratuita e de qualidade.
A articulação estudantil tem sido classificada com uma das mais importantes da história, uma vez que, além de alunos da rede pública, engrossam a luta a população local, os estudantes de escolas particulares e centros de formação, o que corresponde a todo o sistema educacional do país. No fim de junho, cerca de 400 mil pessoas foram às ruas no Chile para pedir melhorias na educação.
Durante as diversas marchas, centenas de manifestantes foram presos e as autoridades chegaram a limitar a ação e a aproximação dos estudantes da sede presidencial.
De acordo com o jornal O Trabalho, dados recentes indicam que a educação no Chile é uma das mais caras do mundo. Segundo a publicação, 50% dos jovens que chegam à universidade estão em instituições privadas.
Atividades acontecem há quase três meses
Há cerca de três meses, estudantes chilenos iniciaram uma série de mobilizações contra as ações do governo de Sebastián Piñera. Os manifestantes querem um novo modelo de educação, de Estado e erguem bandeiras de luta como “Por uma educação pública”, “Educação não se vende” e ordens contra privatizações.
Em um dos mais recentes protestos, realizado em 5 de agosto, 847 manifestantes foram presos e 90 policiais ficaram feridos, segundo o jornal Estadão. Na ocasião, os líderes do movimento exigiram propostas do governo para melhorar a educação pública e avisaram que a mobilização continuará. No dia 7 de agosto, pais de alunos foram às ruas para apoiar o movimento e criticaram o decreto que coibiu a ação dos estudantes.
Dias depois (9), uma greve nacional da educação rejeitou as propostas apresentadas, já que o Ministério da Educação não atendeu o principal item de reivindicação, que é a criação de uma rede de ensino pública, gratuita e de qualidade.
A articulação estudantil tem sido classificada com uma das mais importantes da história, uma vez que, além de alunos da rede pública, engrossam a luta a população local, os estudantes de escolas particulares e centros de formação, o que corresponde a todo o sistema educacional do país. No fim de junho, cerca de 400 mil pessoas foram às ruas no Chile para pedir melhorias na educação.
Durante as diversas marchas, centenas de manifestantes foram presos e as autoridades chegaram a limitar a ação e a aproximação dos estudantes da sede presidencial.
De acordo com o jornal O Trabalho, dados recentes indicam que a educação no Chile é uma das mais caras do mundo. Segundo a publicação, 50% dos jovens que chegam à universidade estão em instituições privadas.