A guerra travada em Gaza foi amplamente distorcida pela mídia. Os consumidores de notícias obtiveram acesso apenas a matérias editadas tendenciosamente e a filmes montados nas ilhas de edição das redes de televisão.
Embora geralmente se julgue que a “direita” respalda o lado israelense e a “esquerda” favorece o lado palestino, é possível considerar que o conflito árabe-israelense, longe de situar-se na esfera do debate ideológico, refere-se na verdade a outra questão: o direito à existência, autonomia e soberania das minorias étnicas e religiosas do Oriente Médio.
Além de muçulmanos e judeus, cabe lembrar que a região é habitada por cristãos (armênios, coptas e maronitas), drusos, kurdos, circassianos, beduínos e baha’is.
A maioria muçulmana (quer xiita, sunita, alauíta ou wahabita), hegemônica em todos os países do Oriente Médio à exceção de Israel, submete os fiéis de outras crenças a diversos tipos de discriminação, que incluem proibição ou restrição de culto, pagamento de impostos especiais, cidadania de segunda classe, legislação diferenciada e punições especiais.
Essa atitude de intolerância consta dos próprios estatutos do Hamas, onde se afirma sem qualquer dissimulação que a finalidade desse movimento é a destruição de Israel.
Os ataques diários com foguetes e mísseis, disparados indiscriminadamente pelas milícias terroristas desde 2000, exacerbaram-se quando o Hamas tomou o poder em Gaza (2007). Tais ações bélicas visam deliberadamente atingir a população civil israelense, causando o maior número de baixas possível.
Inversamente, a tardia reação israelense foi antecedida por cuidadosa coleta de informações sobre alvos militares, para poupar ao máximo os habitantes de Gaza.
A disparidade entre o número de mortes de ambos os lados se deve não somente à diferença de armamento utilizado, mas principalmente ao fato de que todas as residências em Israel, por força de lei, têm um aposento protegido por concreto.
Além disso, as cidades contam com abrigos subterrâneos, sendo a população orientada a buscar refúgio sempre que as sirenes indicam a iminência de um novo bombardeio.
O Hamas, diferentemente, usa a população de Gaza como escudo, procedimento cuja finalidade é acusar Israel por crimes de guerra.
Além do aspecto militar, o confronto se estende à propaganda. As mortes de civis palestinos e israelenses são exploradas pelo Hamas sem o menor escrúpulo, tanto para alegar a condição de vítima como, inversamente, para intimidar.
A realidade difere consideravelmente das acusações que o Hamas e certos setores da esquerda dirigem a Israel em uníssono, como se já estivessem previamente ensaiadas.
As convenções internacionais estipulam que é proibido o uso de armas na proximidade de regiões habitadas, bem como condenam o bombardeio deliberado de civis. Essas duas descrições se aplicam sem ressalvas ao modus operandi do Hamas e são exatamente opostas às práticas das forças armadas israelenses. Como já é habitual, Israel é acusado precisamente daquilo que é feito pelas milícias terroristas.
Franklin Goldgrub, professor titular da Faculdade de Psicologia da PUC de São Paulo - www.franklingoldgrub.com
A guerra travada em Gaza foi amplamente distorcida pela mídia. Os consumidores de notícias obtiveram acesso apenas a matérias editadas tendenciosamente e a filmes montados nas ilhas de edição das redes de televisão.

Embora geralmente se julgue que a “direita” respalda o lado israelense e a “esquerda” favorece o lado palestino, é possível considerar que o conflito árabe-israelense, longe de situar-se na esfera do debate ideológico, refere-se na verdade a outra questão: o direito à existência, autonomia e soberania das minorias étnicas e religiosas do Oriente Médio.

Além de muçulmanos e judeus, cabe lembrar que a região é habitada por cristãos (armênios, coptas e maronitas), drusos, kurdos, circassianos, beduínos e baha’is.

A maioria muçulmana (quer xiita, sunita, alauíta ou wahabita), hegemônica em todos os países do Oriente Médio à exceção de Israel, submete os fiéis de outras crenças a diversos tipos de discriminação, que incluem proibição ou restrição de culto, pagamento de impostos especiais, cidadania de segunda classe, legislação diferenciada e punições especiais.

Essa atitude de intolerância consta dos próprios estatutos do Hamas, onde se afirma sem qualquer dissimulação que a finalidade desse movimento é a destruição de Israel.

Os ataques diários com foguetes e mísseis, disparados indiscriminadamente pelas milícias terroristas desde 2000, exacerbaram-se quando o Hamas tomou o poder em Gaza (2007). Tais ações bélicas visam deliberadamente atingir a população civil israelense, causando o maior número de baixas possível.
Inversamente, a tardia reação israelense foi antecedida por cuidadosa coleta de informações sobre alvos militares, para poupar ao máximo os habitantes de Gaza.

A disparidade entre o número de mortes de ambos os lados se deve não somente à diferença de armamento utilizado, mas principalmente ao fato de que todas as residências em Israel, por força de lei, têm um aposento protegido por concreto.

Além disso, as cidades contam com abrigos subterrâneos, sendo a população orientada a buscar refúgio sempre que as sirenes indicam a iminência de um novo bombardeio.

O Hamas, diferentemente, usa a população de Gaza como escudo, procedimento cuja finalidade é acusar Israel por crimes de guerra.

Além do aspecto militar, o confronto se estende à propaganda. As mortes de civis palestinos e israelenses são exploradas pelo Hamas sem o menor escrúpulo, tanto para alegar a condição de vítima como, inversamente, para intimidar.

A realidade difere consideravelmente das acusações que o Hamas e certos setores da esquerda dirigem a Israel em uníssono, como se já estivessem previamente ensaiadas.

As convenções internacionais estipulam que é proibido o uso de armas na proximidade de regiões habitadas, bem como condenam o bombardeio deliberado de civis. Essas duas descrições se aplicam sem ressalvas ao modus operandi do Hamas e são exatamente opostas às práticas das forças armadas israelenses. Como já é habitual, Israel é acusado precisamente daquilo que é feito pelas milícias terroristas.

Franklin Goldgrub, professor titular da Faculdade de Psicologia da PUC de São Paulo - www.franklingoldgrub.com

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