Sinpro ABC convida a comunidade para audiência sobre a situação dos docentes da Universidade Metodista de São Paulo

O Sindicato dos Professores do ABC convida a comunidade a participar na quinta-feira, dia 17 de maio às 18h30, da Audiência que será realizada na Câmara Municipal de São Bernardo do Campo, em defesa dos professores e professoras reintegrados pela justiça à Universidade Metodista de São Paulo.

A situação dos docentes que trabalham na Universidade está muito difícil, não somente para os trabalhadores demitidos em dezembro do ano passado e que foram reintegrados pela Justiça, mas também aos professores da Instituição que não recebem seus salários em dia.

O Sinpro ABC tem realizado um trabalho de esclarecimento à comunidade sobre a gravidade do problema, que teve início em 2015.

Uma carta aberta está sendo distribuída; confira o conteúdo.

Prezados alunos, alunas e membros da comunidade acadêmica!

O Sindicato dos Professores do ABC (Sinpro), que representa os professores e professoras da Educação Básica e Ensino Superior das escolas particulares, vem a público denunciar os atrasos no pagamento de salários que vários docentes da Universidade Metodista de São Paulo (Umesp) têm sofrido.

Este problema ocorre desde 2015. Junto a isso, os professores têm acumulado o atraso no depósito do FGTS e do vencimento da parcela do 13º e férias.

A legislação trabalhista e a Convenção Coletiva de Trabalho garantem o pagamento dos salários até o quinto dia útil de cada mês e, por deliberação da Umesp, esse prazo não está sendo respeitado, chegando os vencimentos de alguns salários, serem depositados com até 30 dias de atraso. Um absurdo!

Já no final de 2017, a Umesp realizou 83 demissões, sendo 69 professores dispensados injustamente. Reiniciado o ano letivo de 2018, para nossa surpresa, os atrasos persistem, inclusive com professores reintegrados, que até agora não receberam seus salários.

Salários em dia para todos e todas já!

Metodista sentenciada a pagar multa 

Universidade Metodista de São Paulo foi sentenciada pela Justiça do Trabalho a pagar multa no valor de R$ 638.000,00 (R$ 1.000,00 X 11 reintegrados X 58 dias de inadimplemento) por desobediência à Liminar que determinava a reintegração dos professores e professoras demitidos, em dezembro de 2017.

Além da sentença, a Instituição tem prazo de até 20 dias, a partir de hoje (11/05), para comprovar o pagamento dos salários dos docentes reintegrados (14/03).

Caso a comprovação não seja efetuada, a Metodista terá o valor da multa ampliado para R$ 2.000,00 (diário) por professor que retornou à Universidade.

A sentença foi determinada nesta sexta-feira, dia 11 de maio de 2018.


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