Professores da rede particular tomam avenida paulista para manter a Convenção Coletiva

Cerca de cinco mil professoras e professores da rede particular de ensino realizaram uma grande manifestação e passeata na avenida paulista, no final da tarde desta quarta-feira. A mobilização ocorre num momento crucial da Campanha Salarial 2018, quando mais uma vez os mantenedores das escolas particulares de todo o estado de São Paulo se negam a negociar com a categoria a manutenção do Acordo Coletivo dos professores e professoras , conquistado há duas décadas.

O movimento foi organizado pela Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp) com a participação dos 25 sindicatos filiados à Instituição, entre ele, o Sinpro ABC.

Os professores estão em campanha salarial há cinco meses e lutam pela manutenção de conquistas estabelecidas pela Convenção Coletiva da categoria, que regula as relações de trabalho nas escolas. “Não há, portanto, qualquer custo extra para os estabelecimentos de ensino, que abandonaram inclusive a mesa de negociações e recusaram propostas de conciliação feitas pelo Tribunal Regional do Trabalho”, afirma Luiz Antonio Barbagli, presidente do Sinpro-SP.

Já o presidente do Sinpro ABC, José Jorge Maggio, disse que “Temos que continuar num processo de negociação e mobilização da categoria, para que os patrões saibam que estamos unidos e convictos de nossa luta, afinal transmitimos conteúdo na busca de uma consciência crítica por parte dos alunos, diante de uma sociedade capitalista que oprime o cidadão em favor do dinheiro e da manutenção de seus privilégios”.

 

Assembleia do Sinpro ABC decide Estado de Greve, denúncia e mobilização

  • Estado de Greve.
  • Assembleia Permanente
  • Intensificar as manifestações nas escolas.

Essas foram as decisões dos professores e professoras do Ensino Básico na assembleia realizada pela categoria na sede do Sinpro ABC, na tarde desta quarta-feira (23).

As atividades e manifestações nas escolas serão realizadas nos dias 28 e 29 de maio e no dia 30/05 – próxima quarta-feira, às 14h, uma nova assembleia será realizada para avaliar os rumos do movimento.

Além de intensificar o movimento, a direção do Sinpro ABC deve reorganizar a base e buscar o apoio dos alunos e da comunidade nas denúncias e mobilizações da categoria.


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