Contribuição Assistencial garante manutenção de direitos dos professores

Diante da reforma trabalhista sancionada pelo ilegítimo Michel Temer em novembro do ano passado, a negociação na campanha salarial dos professores da Educação Básica deste ano, foi muito difícil. Mas perante a mobilização da categoria, o patronal teve que se render e aceitou fechar acordo. Tudo isso, por conta da união dos professores e da representatividade do sindicato, que intermediou a negociação. Portanto, os sindicatos são os legítimos representantes dos trabalhadores junto aos empregadores, mantendo direitos conquistados e trabalhando para ampliá-los.

A reforma trabalhista aprovada pelo Congresso corrupto e imoral pretende retirar direitos e tenta, a todo custo, acabar com os sindicatos e desmobilizar os trabalhadores. Não podemos deixar que isso aconteça, afinal, os avanços alcançados foram frutos de intensa mobilização coletiva. Foi dessa maneira que os sindicatos fizeram história e trouxeram para o mundo do trabalho muitas das principais conquistas que hoje são benefícios dos trabalhadores, como o vale-refeição, o vale-transporte, o 13º salário, a jornada específica e a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), entre outros. Somente os sindicatos podem assumir o protagonismo da proteção do direito ao trabalho e aos trabalhadores.

Mas para que isso aconteça, o professor e a professora têm que garantir o sindicato, para que continue representando a categoria. Essa manutenção acontece com o pagamento do imposto sindical e da contribuição assistencial, que segundo o tesoureiro do Sinpro ABC, Aloísio Alves da Silva, representam 40% e 20%, respectivamente, da receita da entidade.

De acordo com Alves, o investimento feito com a contribuição assistencial é revertido para a própria categoria. “A contribuição assistencial é uma das receitas mais importantes do Sindicato. Com ela, é possível manter a estrutura física da entidade e permitir que a luta pela defesa dos direitos dos professores e professoras não seja interrompida”, afirma o tesoureiro. Segundo ele, para cada processo de negociação, assembleia, materiais informativos, formação, atendimento jurídico, entre outros, é preciso investimento para atender os interesses não somente dos associados, mas também do não sócio.

“O professor e a professora têm o retorno dessa contribuição assistencial em conquistas como pagamento de hora-atividade; Reajuste salarial; DSR; Recesso escolar de 30 (trinta) dias; Horas-extras e outras conquistas nas negociações salariais”, destaca Aloísio Alves. “Para avançar nas conquistas, precisamos de um Sindicato sério e estruturado. Essa contribuição fortalece nossa luta”, finaliza.

Para falar sobre a importância e aprovação, ou não, da Contribuição Assistencial, o Sindicato dos Professores do ABC realiza no dia 23 de junho (sábado) às 8h30 uma assembleia com os docentes da Educação Básica e às 10h com os professores do Sesi/Senai. A assembleia será realizada no Plenarinho da Câmara Municipal de São Bernardo do Campo. Praça Samuel Sabatini, 50.  Participe e defina com a categoria, o futuro de nosso sindicato.


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