Professores da Fundação Santo André estão em estado de greve por causa do atraso e não pagamento de salários

A decisão foi tomada nesta quinta-feira, 22/11, em assembleia realizada pela categoria no auditório da Faculdade de Engenharia.

Motivos:

  • Pagamento dos salários atrasados
  • Pagamento dos salários integrais de novembro e dezembro 2018
  • Pagamento do décimo terceiro 2018
  • Falta de transparência no processo de sindicância realizado pela FSA
  • Falta de transparência no pagamento das frações salariais, com débitos aos docentes
  • Desaparecimento dos prontuários e documentação na contratação dos professores
  • Revogação da resolução 19
  • Construção de uma nova FSA de forma democrática e participativa

Salários e direitos atrasados;

Desde 2015 a Fundação Santo André vem atrasando o pagamento dos professores e professoras. A Instituição chegou a atrasar até três meses de salários, além de décimo terceiro e férias, que a muito custo, por conta da mobilização da categoria e a organização do Sinpro ABC, foram pagos com parcelamentos.

Com o atraso nos vencimentos, os docentes da Fundação Santo André também estão reivindicando por direito, e dever da Instituição, o pagamento integral, sem parcelamento, dos salários de novembro, dezembro e décimo terceiro 2018. A FSA deve aos docentes e funcionários mais de sete milhões de reais em salários e direitos trabalhistas.

Desaparecimento de prontuários e falta de transparência na sindicância

Outra exigência da categoria é a apresentação dos prontuários e documentação dos professores e professoras, com relação às suas contratações na Fundação Santo André, haja vista, que os documentos foram perdidos, ou estão sendo escondidos, negando aos docentes o acesso ao processo de sindicância instaurado pela reitoria, para legitimar a atuação nos desligamentos dos funcionários.

Os professores querem transparência nessa auditoria, para não serem enganados ou prejudicados pela direção da Fundação Santo André, em possíveis afastamentos.

No final da assembleia, os docentes da Fundação Santo André também sinalizaram à reitoria, para que haja a revogação da resolução 19, que restringe a atribuição de aulas aos mestres e doutores, contribuindo assim para o rebaixamento dos salários, o que é proibido por lei.

Os professores e professoras da FSA são os maiores credores da Instituição. No entanto, os gestores ignoram esse fato, desprestigiando e desrespeitando o trabalho dos mestres e doutores, que construíram e deram credibilidade à Fundação Santo André, um dos centros universitários mais respeitados do grande ABC.

O estado de greve será mantido até a próxima terça-feira, 27/11, quando será realizada nova assembleia, no auditório da Faeng – Faculdade de Engenharia - para decidir os rumos do movimento.

 


Mais Lidas