Professores da rede pública estadual não querem apenas uma bonificação, querem seriedade, aumento salarial e valorização do trabalho docente
O governador José Serra (PSDB) e toda equipe de marketing ‘vendem’ uma imagem da educação pública estadual muito diferente da realidade. Em propagandas veiculadas recentemente, o modelo de escola apresentado é de orgulhar qualquer professor, pai ou aluno da rede pública: salas bem equipadas, com poucos estudantes em cada turma e docentes muito satisfeitos com a bonificação de até R$ 15 mil.
Em nota, a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) alerta que o ‘conto de fadas’ retratado não corresponde com o mundo real e denuncia a propaganda enganosa tucana. “São Paulo é o Estado mais rico da Federação, mas investe pouco em educação. Outros estados com orçamentos menores pagam melhor o profissional do que o governo paulista”, diz a nota.
Bonificação? Não. Reajuste, sim
Sem plano de carreira, sem valorização do trabalho docente, sem respeito à data-base e sem abertura para negociações salariais, o governo do PSDB implantou, há nove anos, uma política de bônus considerada pela Apeoesp “prejudicial à carreira”. “Se ao invés do bônus tivesse, por exemplo, concedido 5% de reajuste a cada ano neste período, os professores já teriam salários 45% maiores do que atualmente recebem”, observa a nota divulgada pelo Sindicato. “Sem contar que gasta milhões em propaganda para enganar o povo paulista, uma vez que pouquíssimos ou nenhum professor teve a bonificação de R$ 15 mil. A média, daqueles que receberam, ficou entre R$ 2 e R$ 3 mil; ou seja, na melhor das hipóteses, parte dos professores recebeu o equivalente a R$ 250,00 por mês de bônus!”, completa a Apeoesp.
A Apeoesp divulgou, também, documento aos professores da rede estadual de ensino em que ressalta a necessidade de mobilização da categoria para o resgate de uma escola pública com qualidade, criticidade e garantia de formação cidadã a todos os estudantes.
Em campanha, os docentes da rede pública reivindicam 27,5% de reajuste salarial; fim da política de bônus; incorporação de todas as gratificações, extensiva aos aposentados; piso do Dieese (R$ 2.005,57 em março); concurso público classificatório em todos os níveis e disciplinas; estabilidade; fim da superlotação das salas de aula; melhores condições de trabalho; novo Plano de Carreira; liberdade de cátedra; fim da municipalização do ensino, por creche e pré-escola e cumprimento da jornada garantida pela Lei do Piso (33% para atividades extraclasse).
Professores da rede pública estadual não querem apenas uma bonificação, querem seriedade, aumento salarial e valorização do trabalho docente
O governador José Serra (PSDB) e toda equipe de marketing ‘vendem’ uma imagem da educação pública estadual muito diferente da realidade. Em propagandas veiculadas recentemente, o modelo de escola apresentado é de orgulhar qualquer professor, pai ou aluno da rede pública: salas bem equipadas, com poucos estudantes em cada turma e docentes muito satisfeitos com a bonificação de até R$ 15 mil.
Em nota, a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) alerta que o ‘conto de fadas’ retratado não corresponde com o mundo real e denuncia a propaganda enganosa tucana.
“São Paulo é o Estado mais rico da Federação, mas investe pouco em educação. Outros estados com orçamentos menores pagam melhor o profissional do que o governo paulista”, diz a nota.
Bonificação? Não. Reajuste, sim
Sem plano de carreira, sem valorização do trabalho docente, sem respeito à data-base e sem abertura para negociações salariais, o governo do PSDB implantou, há nove anos, uma política de bônus considerada pela Apeoesp “prejudicial à carreira”. “Se ao invés do bônus tivesse, por exemplo, concedido 5% de reajuste a cada ano neste período, os professores já teriam salários 45% maiores do que atualmente recebem”, observa a nota divulgada pelo Sindicato. “Sem contar que gasta milhões em propaganda para enganar o povo paulista, uma vez que pouquíssimos ou nenhum professor teve a bonificação de R$ 15 mil. A média, daqueles que receberam, ficou entre R$ 2 e R$ 3 mil; ou seja, na melhor das hipóteses, parte dos professores recebeu o equivalente a R$ 250,00 por mês de bônus!”, completa a Apeoesp.
A Apeoesp divulgou, também, documento aos professores da rede estadual de ensino em que ressalta a necessidade de mobilização da categoria para o resgate de uma escola pública com qualidade, criticidade e garantia de formação cidadã a todos os estudantes.
Em campanha, os docentes da rede pública reivindicam 27,5% de reajuste salarial; fim da política de bônus; incorporação de todas as gratificações, extensiva aos aposentados; piso do Dieese (R$ 2.005,57 em março); concurso público classificatório em todos os níveis e disciplinas; estabilidade; fim da superlotação das salas de aula; melhores condições de trabalho; novo Plano de Carreira; liberdade de cátedra; fim da municipalização do ensino, por creche e pré-escola e cumprimento da jornada garantida pela Lei do Piso (33% para atividades extraclasse).