Profissionais da Metodista Resistem e Criam Frente
Os professores a as professoras somaram-se aos auxiliares administrativos da Universidade Metodista (UMESP) e na segunda-feira dia 12, o primeiro dia de aula após as férias realizaram uma assembleia para definir as próximas ações de resistência contra a Universidade que continua sem pagar os salários atrasados.
A Metodista mantem uma postura antidemocrática e sem respeito com os profissionais e não cumpriu a determinação feita pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT2).
Durante a assembleia os trabalhadores definiram que vão fazer uma frente de resistência e denuncia à sociedade contra os desmandos da Instituição.
Algumas ações:
1) Se o salário de julho não for pago, até da 29/08 é paralisação;
2) Os professores decidiram trabalharem de roupa preta e no 5. dia útil trabalharem com camiseta com os dizeres “Metodista Pague Nosso Salário”;
3) Organização dos professores na justiça: Enviar e-mail para o SinproABC denunciando o atraso de salários e suas dificuldades econômicas para sensibilizar a justiça;
4) Enviar a história econômica devido aos atrasos de salário para o e-mail: juríEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Desrespeito e irresponsabilidade
Sem diálogo e sem dar qualquer satisfação, a universidade não pagou os salários e os vales alimentação e refeição até o dia 10 de julho, conforme foi determinado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT2). A direção também não se intimidou com a multa caso não cumprisse a decisão.
As trabalhadoras e os trabalhadores estão sem os salários de junho e julho, sem vale alimentação e refeição, sem os depósitos do (FGTS).
“É um desrespeito sem tamanho da empresa com os professores e funcionários. A universidade não cumpriu o acordo coletivo de dissídio e nem está preocupada se os trabalhadores estão sem salários e sem direitos”, disse o presidente do Sindicato dos Professores de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano - Sinpro-ABC, José Jorge Maggio.
Com a promessa de receberem os salários de junho em 10 de julho, alguns professores fizeram acordos em bancos para pagar dívidas e não estão conseguindo cumprir seus compromissos, o que está afetando profundamente a vida dos docentes.
“A irresponsabilidade da Metodista junto aos professores é tão grande que tem caso em que o empréstimo consignado é descontado no holerite e não é repassado para o banco, assim como acontece com o FGTS da categoria que a Metodista desconta do salário e não repassa para a conta individual do trabalhador na Caixa, há quase cinco anos”, denuncia JJ.
Auxiliares administrativos
A situação dos auxiliares administrativos também é terrível. Eles não têm dinheiro nem para ir trabalhar. Até os demitidos estão sendo prejudicados, pois o pagamento das rescisões também não foi feito.
Rede adota a mesma postura desrespeitosa em outros lugares
O presidente do SinproABC, José Jorge Maggio ressalta que a postura desrespeitosa adotada pela Metodista no ABC de descumprimento dos acordos firmados com a Justiça e a total ausência de diálogo entre universidade e a categoria é a mesma adotada pela Rede Metodista em outros estados.
• Editado com informações da CUT