Policiais acusados de assassinar militantes foram absolvidos e apenas dois respondem processo, mas em liberdade
O dia 17 de abril de 1996 ficou marcado na história do Brasil por um fato que até hoje aguarda desfecho. Nessa data, militares do Pará entraram em confronto com mais de 1.500 militantes do MST, que estavam acampados no sul do estado, e 19 manifestantes foram mortos. Segundo a PM local, o objetivo era retirar os sem-terra da área ocupada e liberar a Rodovia PA-150, que foi tomada durante um protesto contra a demora na desapropriação das terras para reforma agrária.
144 policiais responderam a processos e 142 foram absolvidos. Apenas o coronel Mário Collares Pantoja e o major José Maria Pereira de Oliveira foram condenados a mais de 100 anos de prisão, mas ainda estão em liberdade, segundo a Revista Fórum. Cerca de 90 policiais que participaram da ação foram, em setembro do ano passado, promovidos a cabo. O governador do estado à época, Almir Gabriel, o secretário de Segurança Pública, Paulo Sette Câmara, e o comandante-geral da Polícia Militar, Fabiano Lopes, não responderam judicialmente pela atuação policial. A ausência de responsabilização mais ampla gera o inconformismo dos movimentos sociais.
“A violência no campo é fruto da concentração de terra, da falta de uma inciativa dos governos anteriores e atuais, em viabilizar a reforma agrária e, também, da impunidade dos responsáveis pelos constantes assassinatos daqueles que lutam por direitos e por justiça”, destaca o presidente do Sindicato dos Professores do ABC, professor Aloísio Alves da Silva.
Com informações da Revista Fórum
Policiais acusados de assassinar militantes foram absolvidos e apenas dois respondem processo, mas em liberdade
O dia 17 de abril de 1996 ficou marcado na história do Brasil por um fato que até hoje aguarda desfecho.
Nessa data, militares do Pará entraram em confronto com mais de 1.500 militantes do MST, que estavam acampados no sul do estado, e 19 manifestantes foram mortos. Segundo a PM local, o objetivo era retirar os sem-terra da área ocupada e liberar a Rodovia PA-150, que foi tomada durante um protesto contra a demora na desapropriação das terras para reforma agrária.
144 policiais responderam a processos e 142 foram absolvidos. Apenas o coronel Mário Collares Pantoja e o major José Maria Pereira de Oliveira foram condenados a mais de 100 anos de prisão, mas ainda estão em liberdade, segundo a Revista Fórum. Cerca de 90 policiais que participaram da ação foram, em setembro do ano passado, promovidos a cabo. O governador do estado à época, Almir Gabriel, o secretário de Segurança Pública, Paulo Sette Câmara, e o comandante-geral da Polícia Militar, Fabiano Lopes, não responderam judicialmente pela atuação policial. A ausência de responsabilização mais ampla gera o inconformismo dos movimentos sociais.
“A violência no campo é fruto da concentração de terra, da falta de uma inciativa dos governos anteriores e atuais, em viabilizar a reforma agrária e, também, da impunidade dos responsáveis pelos constantes assassinatos daqueles que lutam por direitos e por justiça”, destaca o presidente do Sindicato dos Professores do ABC, professor Aloísio Alves da Silva.
Com informações da Revista Fórum