SÓ QUE NÃO!

• Não aceitam a data base de 1º de março: garantimos nossa data na Justiça!

• Eles se recusavam a negociar: Exigimos que as reinvindicações dos professores sejam respeitadas!

• Apresentamos nossa pauta, por melhores condições e um reajusto justo:

Mas não tem jeito: dos dirigentes do SESI e do SENAI não sairá nada de graça! Tem que ser pela força da mobilização, da união e da participação de todos nas assembleias sindicais.

Na verdade, eles querem reproduzir nesta campanha salarial o mesmo clima de autoritarismo que tentam impor nas escolas do Sistema. Eles querem nos manipular: na terça-feira, dia 8, enviaram representantes para a mesa de negociação, mas apenas oferecendo manutenção da convenção coletiva (o que já está garantida por lei), do jeito que está, mais a média de inflação no período – 10,57% - e dividida em duas vezes, metade em março e o restante em setembro.

Essa é uma proposta indecorosa. As cláusulas sociais estão garantidas pela justiça e a proposta de reajuste desvaloriza e empobrece os professores e professoras.

Queremos mais: é nosso direito! Queremos valorização! Queremos condições de trabalho dignas! Queremos trabalhar em paz, sem assédio, sem pressão!

Os representantes patronais alegam que com a queda de arrecadação do Sistema S fica impossível corresponder às reivindicações da categoria, mas o patronal não fala sobre os fins de serviços, como o término da escola de tempo integral no Fundamental II (do 6º ao 9º ano) e os fechamentos de turmas, além da reengenharia que fizeram com demissões de professores. Até o próprio presidente nacional do SESI, Gilberto Carvalho, em um encontro com a diretoria da FEPESP, no fim do ano passado, afirmou que a queda de orçamento seria totalmente assimilável e que não se justificaria o número de dispensas que foi feita.

Argumentam também que o governo federal não repassou cerca de 600 milhões que estavam destinados ao Sistema S - mas a verdade é que a quantia foi entregue, sim, mas em forma carimbada. O patronal não tem desculpa para valorizar o professor e professora que trabalha na instituição.

Além disso, a lista de benefícios do acordo coletivo e de aumentos reais nos salários que o SESI está divulgando nas Unidades Escolares não foi concessão nem presente – tudo o que temos hoje foi conquistado ao longo do tempo, com sacrifício. O empenho, a mobilização e a luta da categoria, com o apoio do Sindicato garantiram as conquistas: hora-atividade de 15%; garantia semestral de salários, redução da defasagem salarial; aumento real de salário, etc.

Ainda teremos mais uma rodada de negociação, que acontece na semana que vem, e esperamos que o patronal demonstre avanços na negociação. Acima de qualquer cláusula e reivindicação, há professores e professoras que exigem reconhecimento e melhores condições de trabalho.

Os professores e as professoras do SESI e SENAI sempre mostraram o seu valor, com coragem e altivez. E é isso que faremos agora.

Vamos todos comparecer na grande assembleia do dia 19 de março (às 8h30, na Rua General Glicério, 808 – Centro – Santo André).

Vamos lutar pelas nossas reivindicações! Vamos reafirmar que queremos um reajuste justo! Vamos mostrar nossa unidade! Exigimos respeito! Queremos ser valorizados!


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