O reajuste deve acontecer, retroativamente, a partir de março deste ano, sendo que 6,77% refere-se à reposição inflacionária (INPC) e 0,73% de aumento real

A assembleia da Campanha Salarial 2013 dos professores do SESI/SENAI, que aconteceu na última quinta-feira (21) de março, pelo Sindicato dos Professores do ABC (SINPRO ABC), no auditório da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), aprovou o reajuste salarial de 7,5%, sendo 6,77% de reposição inflacionária (INPC) e 0,73% de aumento real.

O índice deve acontecer, retroativamente, a partir de março deste ano, data proposta pela instituição, e permanecer vigente durante dois anos, sendo assim, as cláusulas sociais serão renegociadas apenas em 28 de fevereiro de 2015. Essa medida não se aplicará às cláusulas econômicas, como o vale- refeição (VR) e vale-alimentação (VA), que devem ser negociados em 2014.

Além do aumento salarial de 2013, foi reajustado em 15% o valor do vale-refeição, que passa a ser R$ 23. Com relação ao vale-alimentação, o professor que leciona até 14 horas aula receberá o valor de R$ 51,41 e, acima dessa carga, R$ 85,68.


Recesso e férias coletivas
A princípio, uma das propostas do SESI/SENAI era de retirar a cláusula do recesso, assim deixaria de ser garantido. Após negociações, definiu-se que será mantido o projeto de capacitação profissional “Saber em Ação”, em 2013, em 5 dias do recesso.

Em 2014, as férias coletivas serão gozadas em julho e os 30 dias de recesso ocorrerão entre dezembro de 2014 e janeiro de 2015. Com isso, o Saber em Ação será realizado depois do recesso e antes do início das aulas.
Em relação às férias coletivas deste ano, permanece o que está previsto no calendário escolar.


Reinvindicações recusadas
Durante o encontro, foram apresentadas algumas rejeições feitas pelo SESI/SENAI, mas que, assim mesmo, ainda serão discutidas posteriormente pelo SINPRO ABC, entre elas, o abono de falta quando decorrente de consulta médica ou exames laboratoriais e a assistência médica extensiva aos maridos e parceiros homoafetivos.

Além dessas, foram recusadas também as propostas de pagamento de substituições pela maior remuneração: a hora-aula do professor ou a definida para o nível de ensino em que a atividade foi realizada; ampliação da licença maternidade por gravidez ou adoção para 6 meses. Garantia de licença adotante também à professora ou professor em relacionamento homoafetivo; licença adotante de 180 dias e ampliação do reembolso creche até 12 meses (atualmente é de até 8 meses).


Mais Lidas