O histórico da guerra não é milenar. Remonta ao século vinte quando da criação do Estado Judaico de Israel
No início do século XX, viviam em harmonia 8% de judeus e 92% de árabes cristãos e muçulmanos na Palestina. 95% das terras pertenciam a árabes muçulmanos e cristãos.
Os judeus de fora da Palestina decidiram, no final do século XIX, criar um Estado apenas judaico e movimentaram o poderoso lobby junto às potências da época para isso. Em 1947, a ONU, sem qualquer consulta à massiva maioria não judaica palestina, criou, sobre 53% do território da Palestina, o Estado de Israel. Nos dois anos que sucederam a criação, através de terror e limpeza étnica, os judeus expulsaram metade da população palestina, tomaram 78% da Palestina histórica e dizimaram mais de 400 aldeias e cidades, inclusive aldeias cristãs, como Emaús.
O primeiro passo dessa operação de limpeza étnica de Israel foi o massacre da aldeia cristã de Deir Yassin, em abril de 1947. Igrejas, mesquitas, templos, casas, indústrias, lavouras, pomares foram destruídos ou apropriados por Israel, a fim de criar o Estado apenas judaico. Os nomes dos lugarejos foram apagados da história.
Em 1967, em nova guerra, Israel ocupou o restante da Palestina e impôs regime de ocupação marcial aos palestinos ali residentes e refugiados, que se viram privados de direitos básicos.
Israel contabiliza muitos massacres, confisco de terras árabes para entrega a colonos judeus estrangeiros, milhares de casas árabes demolidas, deportações, prisioneiros políticos (atualmente 12 mil), assassinato das lideranças palestinas, destruição da infraestrutura e economia palestina, escolas e hospitais palestinos transformados em QGs militares, frequentes toques de recolher, proibição de livros e até de ingestão de determinados alimentos aos árabes, desenraizamento de milhões de árvores, salgamento e envenamento de poços em propriedades árabes, assassinato de animais de carga usados pelos árabes em seus campos, uso de armas proibidas, confinamento  de populações árabes em verdadeiros campos de concentração etc.
Com a quebra do sigilo dos arquivos do governo de Israel, historiadores israelenses reconhecem que a versão oficial de Israel é falsa e que todas as operações de guerra foram planejadas com o fito de camuflagem para expansão de território.
Muitas personalidades como Gandhi se opuseram a criação de Israel e observavam que os judeus poderiam viver na Palestina, mas como iguais e não como exclusivos ou superiores. Mandela afirmou que Israel submete os palestinos a tratamento pior que o apartheid, já que além de confinar os palestinos a bantustões, suas condições são pioradas.
A única possibilidade de paz justa é um Estado para os dois povos, em que todos vivam com os mesmo direitos – um membro, um voto - e onde o racismo seja crime.
Os palestinos, desde o início, propuseram tal Estado binacional laico. Israel sempre rejeitou essa proposta porque quer o Estado só judaico, livre de não judeus. Racismo não é crime em Israel e os palestinos, mesmo os que estão na linha verde (fronteiras antes de 1967), não têm de fato cidadania, já que, por exemplo, a Lei de Retorno só existe para judeus, subsídios governamentais só existem para judeus, árabes só podem viver em locais assinalados por Israel, a circulação não é livre.
A outra proposta é que Israel realmente deixe que os palestinos constituam seu Estado em 22% de seu território original (de antes de 1948). Porém, tal Estado deve ser soberano, ou seja, é inaceitável que Israel pretenda ter o controle de fronteiras (entrada e saída de pessoas e bens), água, eletricidade, espaço aéreo do território palestino e ainda mantenha dentro desse minúsculo território colonos judeus com direitos superiores aos palestinos, com trânsito em estradas só permitidas aos judeus.
Racismo e apartheid, NÃO!
Infelizmente, Israel, criado de forma colonialista e em desrespeito a população nativa, pretende, como os brancos americanos, extinguir a população nativa – árabe, para obter a paz dos genocidas, o cemitério.
Os palestinos não irão se render. Melhor morrer lutando pela sua liberdade e dignidade a deixar-se escravizar. Os palestinos perdem seus corpos, os judeus, suas almas.
Jamile Abdel Latif, advogada e diretora da Federação das Entidades Palestinas
O histórico da guerra não é milenar. Remonta ao século vinte quando da criação do Estado Judaico de Israel

No início do século XX, viviam em harmonia 8% de judeus e 92% de árabes cristãos e muçulmanos na Palestina. 95% das terras pertenciam a árabes muçulmanos e cristãos.

Os judeus de fora da Palestina decidiram, no final do século XIX, criar um Estado apenas judaico e movimentaram o poderoso lobby junto às potências da época para isso. Em 1947, a ONU, sem qualquer consulta à massiva maioria não judaica palestina, criou, sobre 53% do território da Palestina, o Estado de Israel. Nos dois anos que sucederam a criação, através de terror e limpeza étnica, os judeus expulsaram metade da população palestina, tomaram 78% da Palestina histórica e dizimaram mais de 400 aldeias e cidades, inclusive aldeias cristãs, como Emaús.

O primeiro passo dessa operação de limpeza étnica de Israel foi o massacre da aldeia cristã de Deir Yassin, em abril de 1947. Igrejas, mesquitas, templos, casas, indústrias, lavouras, pomares foram destruídos ou apropriados por Israel, a fim de criar o Estado apenas judaico. Os nomes dos lugarejos foram apagados da história.

Em 1967, em nova guerra, Israel ocupou o restante da Palestina e impôs regime de ocupação marcial aos palestinos ali residentes e refugiados, que se viram privados de direitos básicos.

Israel contabiliza muitos massacres, confisco de terras árabes para entrega a colonos judeus estrangeiros, milhares de casas árabes demolidas, deportações, prisioneiros políticos (atualmente 12 mil), assassinato das lideranças palestinas, destruição da infraestrutura e economia palestina, escolas e hospitais palestinos transformados em QGs militares, frequentes toques de recolher, proibição de livros e até de ingestão de determinados alimentos aos árabes, desenraizamento de milhões de árvores, salgamento e envenamento de poços em propriedades árabes, assassinato de animais de carga usados pelos árabes em seus campos, uso de armas proibidas, confinamento  de populações árabes em verdadeiros campos de concentração etc.

Com a quebra do sigilo dos arquivos do governo de Israel, historiadores israelenses reconhecem que a versão oficial de Israel é falsa e que todas as operações de guerra foram planejadas com o fito de camuflagem para expansão de território.

Muitas personalidades como Gandhi se opuseram a criação de Israel e observavam que os judeus poderiam viver na Palestina, mas como iguais e não como exclusivos ou superiores. Mandela afirmou que Israel submete os palestinos a tratamento pior que o apartheid, já que além de confinar os palestinos a bantustões, suas condições são pioradas.

A única possibilidade de paz justa é um Estado para os dois povos, em que todos vivam com os mesmo direitos – um membro, um voto - e onde o racismo seja crime.

Os palestinos, desde o início, propuseram tal Estado binacional laico. Israel sempre rejeitou essa proposta porque quer o Estado só judaico, livre de não judeus. Racismo não é crime em Israel e os palestinos, mesmo os que estão na linha verde (fronteiras antes de 1967), não têm de fato cidadania, já que, por exemplo, a Lei de Retorno só existe para judeus, subsídios governamentais só existem para judeus, árabes só podem viver em locais assinalados por Israel, a circulação não é livre.

A outra proposta é que Israel realmente deixe que os palestinos constituam seu Estado em 22% de seu território original (de antes de 1948). Porém, tal Estado deve ser soberano, ou seja, é inaceitável que Israel pretenda ter o controle de fronteiras (entrada e saída de pessoas e bens), água, eletricidade, espaço aéreo do território palestino e ainda mantenha dentro desse minúsculo território colonos judeus com direitos superiores aos palestinos, com trânsito em estradas só permitidas aos judeus.

Racismo e apartheid, NÃO!

Infelizmente, Israel, criado de forma colonialista e em desrespeito a população nativa, pretende, como os brancos americanos, extinguir a população nativa – árabe, para obter a paz dos genocidas, o cemitério.

Os palestinos não irão se render. Melhor morrer lutando pela sua liberdade e dignidade a deixar-se escravizar. Os palestinos perdem seus corpos, os judeus, suas almas.

Jamile Abdel Latif, advogada e diretora da Federação das Entidades Palestinas

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou estudo nesta terça-feira, dia 11, sobre o salário mínimo necessário para o trabalhador cobrir as despesas básicas em dezembro do ano passado. Segundo a entidade, o valor deveria ficar em R$ 2.227,53.
O estudo é feito mensalmente e pondera o gasto familiar de acordo com as necessidades vitais e familiares, como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social.
Fonte: Asteca Informa
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou estudo nesta terça-feira, dia 11, sobre o salário mínimo necessário para o trabalhador cobrir as despesas básicas em dezembro do ano passado. Segundo a entidade, o valor deveria ficar em R$ 2.227,53.

O estudo é feito mensalmente e pondera o gasto familiar de acordo com as necessidades vitais e familiares, como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social.
Fonte: Asteca Informa

De 1º de março a 29 de abril, a Receita Federal receberá as declarações de Imposto de Renda 2011, com ano-base 2010. A não apresentação do documento poderá gerar multa mínima de R$ 165,74.
Este ano é o último do acordo com a correção de 4,5% da tabela.
Como entregar?
Em 2011, as declarações deverão ser entregues via internet (Receitanet) ou via disquete nas agências do Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal. Pela primeira vez, formulários impressos não serão aceitos.
Quem declara?
- Quem recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$ 22.487,25.
- Aqueles que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40 mil neste ano.
- Pessoas que obtiveram, em qualquer mês de 2010, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas.
- Quem tiver a posse ou a propriedade, em 31 de dezembro deste ano, de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil.
- Quem optou pela isenção do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja destinado à aplicação na aquisição de imóveis residenciais localizados no país, no prazo de 180 dias contados da celebração do contrato de venda.
- Contribuintes que, em qualquer mês do ano, passaram à condição de residente no Brasil e se encontravam nessa situação em 31 de dezembro de 2010.
Completo ou simplificado?
O limite do desconto para a declaração simplificada é de R$ 13.317,09. A regra para esse modelo continua a mesma: desconto de 20% na renda tributável. Este desconto substitui todas as deduções legais da declaração completa.
Para declarar dependentes (até R$ 1.808,26) e deduzir despesas com educação (limite de R$ 2.830,84) e gastos médicos (sem limite), o contribuinte deverá realizar a declaração completa.
Todas as informações sobre Imposto de Renda podem ser encontradas no site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br).
Até o fechamento desta edição, ainda não havia encerrado o processo de negociação entre as centrais sindicais e o governo federal para o novo reajuste da tabela. Aguarde mais informações nos próximos boletins.
Com informações da Receita Federal.
De 1º de março a 29 de abril, a Receita Federal receberá as declarações de Imposto de Renda 2011, com ano-base 2010. A não apresentação do documento poderá gerar multa mínima de R$ 165,74.

Este ano é o último do acordo com a correção de 4,5% da tabela.

Como entregar?
Em 2011, as declarações deverão ser entregues via internet (Receitanet) ou via disquete nas agências do Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal. Pela primeira vez, formulários impressos não serão aceitos.

Quem declara?
- Quem recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$ 22.487,25.
- Aqueles que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40 mil neste ano.
- Pessoas que obtiveram, em qualquer mês de 2010, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas.
- Quem tiver a posse ou a propriedade, em 31 de dezembro deste ano, de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil.
- Quem optou pela isenção do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja destinado à aplicação na aquisição de imóveis residenciais localizados no país, no prazo de 180 dias contados da celebração do contrato de venda.
- Contribuintes que, em qualquer mês do ano, passaram à condição de residente no Brasil e se encontravam nessa situação em 31 de dezembro de 2010.

Completo ou simplificado?
O limite do desconto para a declaração simplificada é de R$ 13.317,09. A regra para esse modelo continua a mesma: desconto de 20% na renda tributável. Este desconto substitui todas as deduções legais da declaração completa.

Para declarar dependentes (até R$ 1.808,26) e deduzir despesas com educação (limite de R$ 2.830,84) e gastos médicos (sem limite), o contribuinte deverá realizar a declaração completa.

Todas as informações sobre Imposto de Renda podem ser encontradas no site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br).

Com informações da Receita Federal.

A história ambiental do mundo traz em seu bojo vários eventos marcantes, ora como ocorrências lamentáveis e ora como encontros favoráveis. Vale lembrar que toda história tem um começo em algum ponto do tempo. E, neste caso, a primeira Conferência Internacional, verdadeiramente ambiental, ocorreu em Estocolmo, em 1972, e foi intitulada “Conferência das Nações Unidas sobre o Homem e o Meio Ambiente”.
Foi na capital da Suécia, nos primórdios da discussão ambiental em todo o mundo, que surgiu o primeiro impacto marcante sobre o desenvolvimento econômico e seus resultados começaram a afetar, diretamente, as ações do homo faber. Contestaram-se fortemente as propostas do Clube de Roma sobre o crescimento zero para os países em desenvolvimento. Havia um retrocesso e uma secundarização. O choque entre países desenvolvidos e em desenvolvimento promoveu uma reação contrária chamada “desenvolvimento a qualquer custo”. A industrialização no Brasil estava no auge, contrariando o proposto. Houve um desconforto real, mas essa reunião apresentou resultados favoráveis. O documento gerado resultou na Declaração sobre o Meio Ambiente Humano e fomentou o aparecimento do Programa das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente (PNUMA). De fato, reconheceu-se o conceito de qualidade de vida.
Depois, muito depois, encontramos, a plenos pulmões, a Rio 92 ou Eco 92 ou Cúpula da Terra, intitulada oficialmente “Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento”. Começamos a discutir, efetivamente, as questões ambientais relacionadas aos padrões de desenvolvimento. Foi o primeiro encontro, realmente, planetário, principalmente, pela divulgação midiática. No meu entendimento, a Agenda 21 foi o maior legado desta reunião. Entretanto, ainda destacaram-se, nessa jornada, as discussões sobre Mudanças Climáticas e Diversidade Biológica. A Carta da Terra, instituída nessa época, foi um legado forte e que até hoje nos orienta.
Dez anos se passaram e acontece a Rio + 10, em Johanesburgo. Surge, mais amiúde, um conceito de economia verde. A Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável apresentou poucas conquistas em relação aos avanços alcançados nas Conferências anteriores.  Neste momento, o conceito de desenvolvimento sustentável é, efetivamente, elevado à categoria de conceito básico para todos os esboços das gestões ambientais públicas.
Enfim, aconteceu a Rio + 20. Quase imperceptível. A “Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável” deixou um documento adequado, mas sem novidades. E pouco participativo.  O texto “O Futuro que Queremos” tem seu mérito na continuação de um pensamento crítico, acerca do desenvolvimento sustentável e da condução desse processo, porém pouco prático e inclusivo. A mensagem que percebo, nas entrelinhas, é que cabe a nós buscar acordos e tecnologias para implementar a gestão pública e continuar fortalecendo o debate no cenário econômico, social e político. Privilegiou-se mais a economia e o individualismo do que a sustentabilidade. Agora é continuar a caminhada e torcer por 2015.
Por Rogerio Alvarenga, professor e engenheiro florestal
A história ambiental do mundo traz em seu bojo vários eventos marcantes, ora como ocorrências lamentáveis e ora como encontros favoráveis. Vale lembrar que toda história tem um começo em algum ponto do tempo. E, neste caso, a primeira Conferência Internacional, verdadeiramente ambiental, ocorreu em Estocolmo, em 1972, e foi intitulada “Conferência das Nações Unidas sobre o Homem e o Meio Ambiente”.

Foi na capital da Suécia, nos primórdios da discussão ambiental em todo o mundo, que surgiu o primeiro impacto marcante sobre o desenvolvimento econômico e seus resultados começaram a afetar, diretamente, as ações do homo faber. Contestaram-se fortemente as propostas do Clube de Roma sobre o crescimento zero para os países em desenvolvimento. Havia um retrocesso e uma secundarização. O choque entre países desenvolvidos e em desenvolvimento promoveu uma reação contrária chamada “desenvolvimento a qualquer custo”. A industrialização no Brasil estava no auge, contrariando o proposto. Houve um desconforto real, mas essa reunião apresentou resultados favoráveis. O documento gerado resultou na Declaração sobre o Meio Ambiente Humano e fomentou o aparecimento do Programa das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente (PNUMA). De fato, reconheceu-se o conceito de qualidade de vida.

Depois, muito depois, encontramos, a plenos pulmões, a Rio 92 ou Eco 92 ou Cúpula da Terra, intitulada oficialmente “Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento”. Começamos a discutir, efetivamente, as questões ambientais relacionadas aos padrões de desenvolvimento. Foi o primeiro encontro, realmente, planetário, principalmente, pela divulgação midiática. No meu entendimento, a Agenda 21 foi o maior legado desta reunião. Entretanto, ainda destacaram-se, nessa jornada, as discussões sobre Mudanças Climáticas e Diversidade Biológica. A Carta da Terra, instituída nessa época, foi um legado forte e que até hoje nos orienta.

Dez anos se passaram e acontece a Rio + 10, em Johanesburgo. Surge, mais amiúde, um conceito de economia verde. A Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável apresentou poucas conquistas em relação aos avanços alcançados nas Conferências anteriores.  Neste momento, o conceito de desenvolvimento sustentável é, efetivamente, elevado à categoria de conceito básico para todos os esboços das gestões ambientais públicas.

Enfim, aconteceu a Rio + 20. Quase imperceptível. A “Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável” deixou um documento adequado, mas sem novidades. E pouco participativo.  O texto “O Futuro que Queremos” tem seu mérito na continuação de um pensamento crítico, acerca do desenvolvimento sustentável e da condução desse processo, porém pouco prático e inclusivo. A mensagem que percebo, nas entrelinhas, é que cabe a nós buscar acordos e tecnologias para implementar a gestão pública e continuar fortalecendo o debate no cenário econômico, social e político. Privilegiou-se mais a economia e o individualismo do que a sustentabilidade. Agora é continuar a caminhada e torcer por 2015.

Por Rogerio Alvarenga, professor e engenheiro florestal

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