A Vida sem água é uma situação que não podemos imaginar e muito menos vivenciar. Por isso, preservar e economizar esse bem fundamental e finito é defender o direito à vida. Hoje tem, amanhã quem sabe ?
Este é o prefácio de uma matéria especial sobre água, publicada pela revista “O Professor”, edição do SINPRO ABC, em abril de 2008.
Já nesta edição, há seis anos, o sindicato dos professores alertou para o problema da falta de água e principalmente a falta de investimentos do governo do estado na capitação, armazenamento e distribuição deste bem tão precioso.
Os governos do PSDB, Serra e Alckmin, não modernizaram e muitos menos ampliaram os sistemas existentes no estado, não desenvolveram campanhas educativas para o bom uso da água e se quer debateram o assunto. Muito pelo contrário, nesta eleição para o governo do estado, em pleno período de campanha eleitoral, Geraldo Alckmin afirmava categoricamente que não faltaria água no Estado e que não haveria racionamento.
Logo na semana seguinte, após o candidato do PSDB ser eleito, os veículos de comunicação começaram a divulgar o problema da falta de água em diversas cidades do estado e bairros da Capital e grande São Paulo e o baixo nível de água nos reservatórios, principalmente no sistema Cantareira.
Essa manobra política irresponsavelmente fez com que grande parte dos paulistas e paulistanos ficassem a beira do caos com a falta de água, jogando a responsabilidade para São Pedro que fechou as torneiras e não fez chover sobre São Paulo.
Felizmente a previsão dos meteorologistas é boa para este verão visualizando muita chuva para a região Sudeste, principalmente para o eixo São Paulo – Minas Gerais, onde se localizam os reservatórios que abastecem o estado paulista. Alívio para o Sr. governador Alckmin que continua insistindo que não há racionamento no estado.
As fortes chuvas que caíram sobre São Paulo nos últimos dias está contribuindo para o aumento do nível dos reservatórios.
Confira aqui como está a situação de cada um deles:
Fonte: Sabesp
ABASTECIMENTO DOS RESERVATÓRIOS
Cantareira: 6,2 milhões de pessoas na capital paulista e cidades da região metropolitana. Guarapiranga: 5,2 milhões de pessoas nas zonas sul e sudeste da cidade de São Paulo.
Alto Tietê: 4,5 milhões de habitantes na capital paulista e em cidades da Grande São Paulo.
Alto Cotia: 410 mil pessoas em Embu, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Cotia e Vargem Grande.
Rio Grande: 1,2 milhão de pessoas em Diadema, São Bernardo e Santo André.
Rio Claro: 1,5 milhão de pessoas em Sapopemba e parte dos municípios de Ribeirão Pires, Mauá e Santo André.