O Jornal Folha de S. Paulo publicou no dia 17/3, reportagem sobre a suspensão das negociações salariais no ensino superior, Como informara a Fepesp (12/3), o sindicato patronal (Semesp) suspendeu unilateralmente as conversas até o dia 23.
Leia matéria na íntegra: http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2015/03/1603900-corte-no-fies-faz-faculdade-frear-reajuste-de-professor.shtml
No mesmo dia, o jornal O Estado de S. Paulo publicou nova reportagem ("Dilma admite que governo federal cometeu erro no Fies") http://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,dilma-admite-que-governo-federal-cometeu-erros-no-fies,1652012, sobre o imbroglio envolvendo a mudança nas regras de repasse do Fies. A matéria trata da distorção criada com as mudanças ocorridas a partir de 2010, quando as Mantenedoras passaram a incentivar a contratação do Fies, inclusive entre os alunos já matriculados.
As facilidades criadas e a liberdade dada às instituições privadas de ensino superior criaram uma distorção: os gastos do governo federal passaram de R$ 1,1 bi (2010) para R$13,4 (2014, valores corrigidos), mas essa turbinada não se refletiu no aumento expressivo de novos alunos no ensino superior.
Agora o Semesp quer se valer das recentes mudanças no repasse dos recursos para protelar as negociações salariais. É inaceitável.