Brasil se manifesta contra o Golpe da direita

De norte a sul do País manifestantes em prol do governo Dilma e contra o golpe da direita se aglomeraram em ruas, praças e avenidas das diversas capitais brasileiras. Eram trabalhadores, donas de casa, sindicalistas, estudantes, religiosos, executivos, comerciantes, enfim representantes de todos os segmentos sociais.

As manifestações aconteceram em todos os estados do País organizadas pelas centrais sindicais e movimento sociais que protestaram contra a direita, pela articulação de um golpe contra a presidenta Dilma Roussef e em favor dos direitos trabalhistas.

São Paulo (capital) foi o local que reuniu mais manifestantes, cerca de cem mil, entre eles estavam representantes do SINPRO ABC, Sindicato dos professores do ABC.

De acordo com o presidente do sindicato, José Jorge Maggio, “temos que calar a direita que não conformada com a derrota nas urnas quer a qualquer custo deslegitimar e desmoralizar a presidenta Dilma”. Segundo ele “não podemos nos calar diante desta situação, pois foi nos governos petistas que os trabalhadores tiveram os maiores conquistas da história, além da inclusão de 40 milhões de brasileiros que vivam em situação de extrema pobreza e hoje têm uma vida digna”.

Já o coordenador do Sindipetro-SP (Sindicato dos Petroleiros Unificados de São Paulo), Itamar Sanches, disse que “o símbolo dessa marcha é a resistência. Esse é o primeiro recado que os petroleiros vieram dar. O outro é para o Congresso, principalmente o Senado, onde tem um projeto de lei do José Serra (PSDB-SP), que quer tirar o pré-sal do povo brasileiro para entregar às multinacionais. Queremos que os parlamentares saibam que estaremos aqui e no Congresso em defesa da Petrobras, de democracia e contra qualquer atitude golpista”

Para o coordenador Estadual da CMP (Central de Movimentos Populares), Raimundo Bonfim, as organizações deram uma resposta à altura contra o conservadorismo. “Fizemos a defesa da democracia e uma crítica ao ajuste fiscal nos pontos que penalizam os trabalhadores. Cada movimento carregou a tinta em uma ou outra bandeira, mas estivemos em unidade e, ao final, foi uma demonstração de que a esquerda brasileira não aceitará um golpe e, nem tampouco, a pauta da Agenda Brasil que querem inserir”, garantiu..


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