Na década de 1970, a América do Sul vivia sob as garras da ditadura militar. Além de conviverem com um regime marcado por perseguição, tortura e assassinato, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai tinham mais em comum, eram alvo também de uma articulação que tinha a CIA (agência de Inteligência estadunidense) como coordenadora: a chamada Operação Condor.

Em 1992, o advogado, pedagogo e ex-sindicalista paraguaio Martin Almada, uma das vítimas da repressão, teve acesso a documentos abandonados em uma delegacia próxima à capital Assunção que comprovavam a existência formal da organização, orquestrada para articular a cooperação entre os governos e suas forças armadas.

No próximo dia 26, Almada estará em um ato público na sede da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo) para participar de um ato público em memória das vítimas das ditaduras, contra o esquecimento e a impunidade.

O encontro que tem apoio da CUT e outras organizações sindicais contará também com a presença do ex-ministro de Direitos Humanos durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, Paulo Vannuchi.

40 ANOS DA OPERAÇÃO CONDOR

26 de novembro, às 18h

Auditório da Casa do Professor da Apeoesp

Rua Bento Freitas, 71 – Centro de São Paulo

Presenças

Martin Almada, vítima da Operação Condor no Paraguai e quem descobriu os “Arquivos do Terror”

Paulo Vannuchi, membro da Comissão Interamericana de Direitos Humanos

Nair Goulart, presidenta da Força Sindical da Bahia

João Felício, presidente da Confederação Sindical Internacional


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