Uma importante vitória do campo progressista foi conquistada na última sexta-feira (8), um dia após a saída de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da Presidência da Câmara dos Deputados. O atual presidente em exercício, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), anulou o ato de criação da CPI da União Nacional dos Estudantes (UNE).
A comissão de inquérito havia sido criada no dia 4 de maio por Cunha atendendo a um requerimento do deputado Marco Feliciano (PSC-SP), que alegava supostas irregularidades em convênios entre o governo federal e a entidade entre os anos de 2011 e 2014. Entre os objetos de investigação estava o recebimento de R$ 44,6 milhões pela entidade, que foi repassado à UNE como indenização por sua sede, na Praia do Flamengo, no Rio de Janeiro, ter sido queimada pela Ditadura Militar em 1964 e o terreno ter sido entregue a terceiros. Isso demonstra que, na verdade, a instauração da CPI não passou de uma das manobras de Cunha e seus aliados para intimidar os estudantes e os militantes da esquerda brasileira.
Com informações da Agência Brasil