SINPRO ABC prepara a categoria para a Greve Geral – 28/04

Sexta-feira (31/03) foi marcado por protestos e manifestações em todo Brasil. O Sindicato dos professores do ABC (SINPRO), esteve presente e atuante na manifestação que aconteceu na avenida Paulista.

A direção sindical alugou um ônibus para levar a categoria à manifestação que começou em frente ao MASP e depois seguiu em passeata em direção à Praça da República.

De acordo com o presidente do SINPRO ABC, José Jorge Maggio, a categoria está unida e organizada para deter a onda de prejuízos que o presidente Temer está investindo contra a classe trabalhadora. “Estamos nos mobilizando a cada dia para que os professores e professoras fiquem bem informados sobre o que está acontecendo no País. Temos produzido materiais de conscientização aos docentes sobre a terceirização, reforma trabalhista e reforma da previdência”. No entanto, Maggio, lamentou que justamente no dia em que os trabalhadores se mobilizavam contra os ataques trabalhistas, Temer tenha sancionado a lei de terceirização irrestrita. “É vergonhoso perceber que mesmo com a mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras, a classe política que na teoria deveria representar os interesses do povo, representa os interesses da burguesia. Temer quer acabar com os assalariados do País. Vamos mostrar para esse golpista que estamos unidos e que vamos derrubar todas essas medidas que contrapõem aos nossos direitos”, afirmou Maggio.

De acordo com o diretor de comunicação do Sindicato dos Professores do ABC, Nelson Bertarello, os professores têm que ir para as ruas e protestar contra esses desmontes travestidos de reforma. “Nós temos que vir para as ruas e devemos assumir a greve geral contra a terceirização ilimitada, pela defesa da CLT e pelas nossas aposentadorias”. Segundo Bertarello, “ao sancionar a lei da terceirização, Temer condena a classe trabalhadora a trabalhar mais e receber menos. Um retrocesso que fere de morte a CLT e condena nosso povo à escravidão moderna”.

De acordo com as centrais sindicais que organizaram os movimentos, a manifestação em São Paulo reuniu cerca de 70 mil pessoas e no Rio de Janeiro, 60 mil. Fortaleza contou com a participação de mais de 35 mil pessoas e Natal 20 mil participantes.

Com informações da CUT e da Contee


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