HORA DE RESISTÊNCIA NA ESTÁCIO

 Representantes da Estácio chamados às falas - Assembleia de professores será convocada - Parlamentares, Ministério e Justiça do Trabalho recebem denuncia - ABC, SP, Ribeirão Preto, Osasco em ação coordenada

Hora de resistência: Federação e Sindicatos chamam Estácio às falas e representantes da instituição estão convocados a se explicar na terça-feira, dia 12, em São Paulo. Coordenados pela Fepesp, os sindicatos de professores de Osasco, do ABC, de Ribeirão Preto e de São Paulo – onde há unidades da Estácio – estabeleceram ação conjunta e demandam explicações e garantias.

Os professores da Estácio no Estado de São Paulo estão mobilizados.  Na próxima sexta-feira, dia 15, às 15h, professores se reunirão em assembleia em reação aos cortes de docentes anunciados nesta semana.

A mobilização é nacional. Os fatos estão sendo denunciados aos parlamentares da comissão de educação e do trabalho da Câmara de deputados, bem como às autoridades do Ministério do Trabalho e da Justiça do Trabalho.

"A convenção coletiva dos professores, vigente até 28 de fevereiro de 2019, proíbe a contratação ou a troca de professores mais caros por mais baratos. Proíbe que sejam contratados professores na mesma função e no mesmo nível por salário mais baixo", lembra Celso Napolitano, presidente da Fepesp.

Da mesma maneira, não é permitido ao grupo educacional demitir e recontratar os mesmos professores com a desculpa de se aplicar a ‘reforma’ trabalhista. Isso, nem mesmo a reforma perversa permite: a lei, com todas as suas maldades, não permite recontratar demitido antes de uma quarentena de 18 meses.

A Estácio só está preocupada com seus resultados financeiros. Como se fosse uma fábrica de diplomas, visa o lucro rápido. É a qualidade de ensino que está em jogo. E o respeito aos docentes e à educação de qualidade nos leva a uma articulação nacional diante de tentativas de desmonte como a agora ensaiada pela Estácio.

Não falte: assembleia de professores da Estácio será na sexta-feira, dia 15, no auditório do Sinpro SP (Rua Borges Lagoa, 170, em São Paulo).


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