SINPRO ABC realiza ato contra a retirada dos direitos trabalhistas

O Sindicato dos Professores do ABC realizou na madrugada desta terça-feira (10) uma manifestação contra a retirada dos direitos trabalhistas no Dia Nacional de Luta.

O ato foi promovido das 05h às 07h entre o terminal rodoviário e a estação de trem de Santo André, juntamente com diversos sindicatos filiados a CUT, movimentos populares e a Frente Brasil Popular.

De acordo com o presidente do SINPRO ABC, José Jorge Maggio, “temos que protestar contra esses políticos corruptos que estão dando um golpe, não na presidenta Dilma ou no PT, mas sim na classe trabalhadora”. Segundo ele, “no golpe financiado pelos patrões, eles querem a retirada dos direitos trabalhistas como o fim da carteira assinada, através da terceirização, o aumento do tempo mínimo da aposentadoria para 65 anos e o fim dos benefícios sociais, o que seria um grande golpe contra a população mais carente”, afirma.

Já a vice-presidente do SINPRO ABC, Edilene Arjoni Moda, diz que “os professores, professoras e todos os trabalhadores têm que se unir, pois muita gente acredita que a CLT é um direito que não se muda”. No entanto, ela lembra que “se o trabalhador e a trabalhadora não se mobilizar e exigir a manutenção dessas conquistas a Consolidação das Leis Trabalhistas corre o risco de ir para o lixo, já que a proposta de Michel Temer vai sacrificar principalmente a classe trabalhadora”, comenta.

“Temos que dizer não ao golpe contra o povo, afinal governo ilegítimo não pode tomar posse, pois não tem representatividade”. “Lembramos que a presidenta Dilma foi eleita com o voto de 54 milhões de brasileiros que dão sustentabilidade ao seu governo”, comenta o diretor do sindicato dos professores, Edélcio Plenas Gomes.

Após a manifestação e distribuição de material aos trabalhadores, a direção do SINPRO ABC e os demais sindicalistas realizaram uma passeata pela região central de Santo André até à rua Senador Fláquer.

O SINPRO ABC denuncia: O golpe é contra você trabalhador e trabalhadora!

Somos contra o golpe à CLT, contra o fim dos programas sociais e pelos nossos recursos e riquezas naturais. 


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