Reajuste salarial ainda não está definido
Os professores e professoras da Educação Básica e do Ensino Superior que esperavam receber o salário de Março, já com o valor acrescido do reajuste se frustraram. Afinal , o índice ainda não foi definido e o pior, os patrões não estão dispostos a negociar.
A reivindicação da categoria é de reposição integral da inflação, aumento real e participação nos lucros ou resultados em Convenção assinada por dois anos, exceto na Educação Básica que findou o acordo coletivo em fevereiro deste ano.
No ensino superior, as negociações ainda estão em curso. Além do reajuste de salário, outras quatro cláusulas da Convenção Coletiva estão em discussão (plano de saúde, bolsa de estudo em cursos de medicina, psicologia, direito e odontologia, creche e indenização adicional ao professor com mais de 50 anos).
Na educação básica, as negociações foram suspensas e há uma ação de dissídio coletivo na Justiça do Trabalho. Se não houver possibilidade de retomada do diálogo com o Sieeesp, caberá ao Tribunal Regional do Trabalho julgar a ação, decidindo sobre o reajuste e as demais cláusulas da Convenção Coletiva.
Qualquer que seja o índice definido pelo TRT ou acordado entre o sindicato patronal e o sindicato dos trabalhadores, ele é retroativo a março/2018, nossa data base. Antecipações salariais poderão ser compensadas somente depois que o percentual de reajuste for estabelecido e ainda assim, desde que o valor tenha sido discriminado no holerite como ‘antecipação’.
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