Desde o início da Pandemia causada pela Covid 19, o Sindicado dos Professores de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul – SINPRO ABC tem se posicionado a favor da vida. Desta forma, para nós é imperativo que o professor e a professora sejam ouvidos numa futura flexibilização da quarentena. É o educador que deve dizer como e em quais condições deve ser implementada a retomada das atividades presenciais. Como entidade sindical, nos colocaremos contra qualquer medida que exponha os educadores, os estudantes e toda a comunidade escolar.
A nossa posição é fortemente alinhada aos estudos científicos – os quais devem respaldar as ações dos governantes e assim balizar as decisões de flexibilidade ou endurecimento sobre o isolamento social.
Recebemos com preocupação essa tentativa por parte da patronal e de alguns dirigentes políticos que cogitam a ideia da volta presencial das aulas. É lamentável constatar essa postura, num momento em que o mundo tem observado o Brasil com perplexidade, pois tem se destacado no cenário internacional pelo aumento expressivo de número de contaminados que chegou a triste marca de 1.106.470 casos confirmados, na sexta-feira, dia 19 e de acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Ministério da Saúde atualizaram nesta segunda-feira (22), são 51.271 mortes, com 21.579 casos confirmados nas últimas 24 horas.
Desta forma, nós do SINPRO ABC somos contra a flexibilização da quarentena nesse momento que os casos de contaminação e morte só aumentam no país e queremos ser ouvidos quando, no futuro, for discutida a abertura. Reafirmamos que os professores e professoras precisam ser ouvidos.
Não é possível pensar numa volta as aulas sem oferecer aos professores: Testagem em massa, salas de aula com o ar esterilizado e convênio médico.
Por fim, nós do SINPRO ABC, nos solidarizamos com cada pessoa vitimada pela Covid 19 e cada um dos familiares e amigos que terão que conviver com a ausência de um ente amado. Avaliamos que esse resultado é em grande parte, fruto da falta de respeito de lideranças políticas, pois acreditamos que um maior rigor no isolamento resultaria em menos tempo de confinamento.
Assim nos posicionamos a favor do Manifesto FEPESP / APEOESP: ‘Não haverá volta às aulas sem redução drástica da pandemia e sem garantia de segurança sanitária para a comunidade escolar’.