18052021 elenaoEnquanto os brasileiros patinam em todos os segmentos durante a pandemia, podemos afirmar que uma pessoa não tem do que reclamar no quesito salário: Jair Bolsonaro, vulgo “presidente do Brasil”. Ele não trabalhou no enfrentamento à covid-19 - aliás, difícil dizer se ele já fez isso alguma vez -, não negociou a aquisição das vacinas, não estruturou medidas para amparar a população financeiramente e com programas sociais para 2021, não respeitou o isolamento social, não defendeu a ciência, estimulou o uso de medicamentos ineficazes contra o coronavírus que colocam em risco a vida de quem os manipulam sem necessidade, debochou das vítimas fatais, estampou o Brasil nos noticiários internacionais como referência de vergonha, descalabro e ingerência, mas, ainda assim, manobrou para aumentar sua própria remuneração.

Ora, presidente, a economia vai mal somente quando é para implantar políticas públicas para a população? Para privilegiar o primeiro escalão do Governo Federal os cofres vão muito bem, obrigado?

Para quem não sabe, recente portaria editada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes (de quem falaremos em outras oportunidades), permite que o salário do presidente, vice e militares titulares dos ministérios ultrapasse o teto constitucional, podendo chegar a, pasmem, R$ 78 mil reais para quem acumula duas funções, representando crescimento de até 69%. Você conhece alguém que já teve o salário reajustado em 69%?

Sobre o senhor Jair, aquele que nada faz há anos e sempre mamou nas chamadas “tetas do Governo”, juntamente com a “quadrilha” formada por Carlos, Flávio, Eduardo e o aspira Renan - que parece terem aprendido perfeitamente com o exemplo do pai -, os vencimentos passaram para R$ 41,6 mil. Sim, Bolsonaro recebe R$ 41,6 mil reais por mês para correr atrás de emas, desrespeitar jornalistas e matar brasileiros com sua incompetência.

A canetada vai custar aos cofres cerca de R$ 66 milhões ao ano, o que representaria 110.000 pagamentos de auxílio emergencial de R$ 600 reais a quem realmente precisa colocar comida na mesa.

Por que somos defensores do ELE NÃO e do FORA BOLSONARO? Porque queremos resgatar a dignidade do povo brasileiro e fazer valer a justiça social no País. Está cada vez mais evidente que a bandeira do “trabalho pela família” favorece um único sobrenome: Bolsonaro. Os demais que lutem para sobreviver.


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