Patronal não firma compromisso, não faz proposta, não dá resposta, procrastina acordo - e leva negociação da Convenção Coletiva a um impasse. Assistência médica está em risco.
Desde fevereiro, a comissão de negociação dos sindicatos integrantes da Fepesp vinha discutindo propostas sérias, detalhadas e bastante com- plicadas envolvendo a assistência médica de professores e auxiliares.
A intenção inicial das mantenedoras era a de acabar com o plano ― alegando alta de custos. Ofereceram, sem qualquer seriedade, trocar o plano de saúde por vale-alimentação, o que rejeitamos de pronto. Construímos uma proposta em que custos de coparticipação ou um aumento na participação dos professores e auxiliares nos custos do plano seria compensado por aumento real de salários e pela inclusão de reembolso de creches para crianças até cinco anos.
Agora, semanas e meses depois, na reunião de negociação de 07/05, a comissão patronal descartou qualquer aumento real, quer limitar o reembolso de creches a 12 meses e voltaram a pedir nova proposta nossa. Nossa resposta foi ‘NÃO’!
Não há mais propostas a fazer. Queremos manter o plano, e para isso construímos uma proposta sensata. Queremos as bolsas de estudo, creches até os cinco anos de nossos filhos. E, além da reposição da inflação, aumento real que demonstre nosso empenho pelo bom resultado das instituições. O mercantilismo das instituições tem resultado em lucros para as escolas e aperto para nós ― e levaram a negociação a um impasse. Paciência tem limite, e a nossa acabou.