Uma investigação sobre propaganda enganosa foi aberta pela Procuradoria da República em São Paulo contra o grupo educacional Uniesp. A apuração trata também de concessão irregular do Fies e problemas na Faculdade Prudente de Moraes, adquirida há um ano. O mesmo procurador, Marcos Gomes Corrêa, já havia aberto dois inquéritos para investigar suspeitas que pesam contra o grupo educacional.
Na portaria que iniciou a apuração, número 195, o procurador cita que a Uniesp divulga em seu site a gratuidade dos cursos oferecidos pelas Instituições de Ensino Superior do grupo, proveniente do novo Financiamento Estudantil (Fies).
Outro argumento é a denúncia de que os valores dos contratos de financiamento dos alunos, pelo Fies, seriam maiores do que os praticados para os estudantes não optantes por ele — o sobrepreço serviria para o pagamento de comissões de 10% aos representantes da igreja, ou da assembleia, ou da congregação, que tenha encaminhado o aluno optante pelo Programa.
Bolsas de estudo
Na semana passada, uma liminar do Judiciário garantiu o retorno da cobrança dos valores originais das mensalidades na faculdade Uniesp em Presidente Venceslau. Há alguns dias, a Promotoria Pública do Estado de São Paulo havia proposto uma Ação Civil Pública.
Os alunos afirmaram que a Uniesp havia cancelado descontos nas mensalidades e bolsas de estudos concedidas até então. Além de ficarem sem o benefício, os alunos tiveram mudança na data de vencimento das mensalidades.
Com informações da Assessoria de Imprensa da Federação dos Professores do Estado de São Paulo.
Fonte: Consultor Jurídico