Em reunião realizada na Fiesp no último dia 9, o Sesi e o Senai recuaram na proposta de negociar com os professores.
Os representantes patronais se recusaram a discutir a defasagem salarial entre os níveis de ensino no Sesi e condicionaram o pagamento do reajuste salarial de 8% à desistência dos professores em tratar do assunto.
Os professores reunidos em assembleia no vão do Masp, no dia 03/04, haviam aprovado parcialmente a proposta do Sesi/Senai, na expectativa de que o canal de diálogo fosse aberto para discutir a defasagem. Entre o PEBI e PEBII a diferença salarial é de 21,4%; entre o PEBII e o ensino médio é de 37,41%; entre o PEBI e o ensino médio é de 66,83%.
Esgotada a possibilidade de negociação, o SINPRO-SP buscou a mediação do Ministério do Trabalho em reunião de conciliação realizada hoje, que terminou sem sucesso.
Os representantes patronais mantiveram a postura de intransigência no que diz respeito à negociação da defasagem entre os níveis de ensino e ameaçaram retirar a proposta de 8% de reajuste, reduzindo-a para 5,47% (inflação de acordo com o INPC), caso os docentes insistissem no assunto.
Eles não aceitaram levar a questão para dissídio coletivo ou para uma comissão de arbitragem. “Não houve proposta, apenas imposição”, afirmou Celso Napolitano, presidente da FEPESP.
Leia aqui a íntegra da ata da reunião no Ministério do Trabalho.
Em reunião realizada na Fiesp no último dia 9, o Sesi e o Senai recuaram na proposta de negociar com os professores.

Foto: Israel Barbosa
Os representantes patronais se recusaram a discutir a defasagem salarial entre os níveis de ensino no Sesi e condicionaram o pagamento do reajuste salarial de 8% à desistência dos professores em tratar do assunto.

Os professores reunidos em assembleia no vão do Masp, no dia 03/04, haviam aprovado parcialmente a proposta do Sesi/Senai, na expectativa de que o canal de diálogo fosse aberto para discutir a defasagem. Entre o PEBI e PEBII a diferença salarial é de 21,4%; entre o PEBII e o ensino médio é de 37,41%; entre o PEBI e o ensino médio é de 66,83%.

Esgotada a possibilidade de negociação, o SINPRO-SP buscou a mediação do Ministério do Trabalho em reunião de conciliação realizada hoje, que terminou sem sucesso.

Os representantes patronais mantiveram a postura de intransigência no que diz respeito à negociação da defasagem entre os níveis de ensino e ameaçaram retirar a proposta de 8% de reajuste, reduzindo-a para 5,47% (inflação de acordo com o INPC), caso os docentes insistissem no assunto.

Eles não aceitaram levar a questão para dissídio coletivo ou para uma comissão de arbitragem. “Não houve proposta, apenas imposição”, afirmou Celso Napolitano, presidente da FEPESP.

Leia aqui a íntegra da ata da reunião no Ministério do Trabalho.
Fonte: FEPESP

sesi_estadualÍndice aprovado na assembleia estadual garante 2,53% de aumento real retroativo a março. Os professores reuniram-se em 03/04

 em São Paulo, durante assembleia estadual, e aprovaram parcialmente a proposta do Sesi/Senai. O reajuste salarial será de 8%, retroativo a março.

 O índice assegura 2,53% de aumento real, com a reposição inflacionária de 5,47%. O vale-refeição vai de R$ 18 para R$ 20. A assembleia também aprovou o compromisso do Sesi/Senai de negociar a recomposição salarial dos docentes do ensino fundamental, que têm diferenças em relação ao ensino médio.

A Assembleia foi realizada no vão livre do Masp, na Avenida Paulista, com participação de unidades de todo o Estado de São Paulo.

 A Campanha Salarial é coordenada pela Fepesp e inclui 22 sindicatos. Acordo Nova reunião de negociação está marcada para 9 de abril, quando voltarão à mesa o calendário para recompor os salários do nível fundamental e valorização do vale-alimentação. Essa negociação precisa ocorrer antes da assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho e é um compromisso firmado durante reunião de 02/04. De acordo com a reunião, a presença na assembleia foi garantida por outro compromisso: a não retaliação aos professores participantes. A mobilização no Sesi/Senai foi fundamental para a conquista da categoria. As assembleias nos sindicatos, por exemplo, entre 14 e 16/03, reuniram mais de dois mil professores. Fonte: FEPESP averdadenoensinoprivado.org.br

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