“Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorro quente. Não tinha acesso à mídia, mas se preocupava em oferecer o melhor produto, o melhor atendimento e preços nem caros, nem baratos. Havia filas para comprar seu cachorro quente.
Com sua renda, esse senhor criou o filho e o mandou para a faculdade. Lá, este jovem, que muito estudou, ouviu muito falar da crise pela qual passava seu país. Formado, retornou à casa e advertiu seu pai sobre o que “de verdade” acontecia.
O pai, após ouvir as considerações do filho Doutor, pensou o óbvio: Se meu filho que estudou Economia acha isso, só pode estar com a razão!
Com medo da crise, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e pior), também começou a comprar salsichas mais baratas (igualmente ruins). Para economizar, parou de fazer cartazes de propaganda na estrada. Abatido pela notícia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta.
Tomadas todas as “providências”, as vendas que antes geravam renda até para mandar o filho para a melhor universidade paga do país, começaram a minguar. Minguaram tanto que o negócio fechou.
O pai, triste, disse a seu filho: - “Você estava certo, nós estamos no meio de uma grande crise”.
E comentou com os amigos, orgulhoso:
“Bendita a hora em que eu fiz meu filho estudar economia, ele me avisou da crise”.
“Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorro quente. Não tinha acesso à mídia, mas se preocupava em oferecer o melhor produto, o melhor atendimento e preços nem caros, nem baratos. Havia filas para comprar seu cachorro quente.

Com sua renda, esse senhor criou o filho e o mandou para a faculdade. Lá, este jovem, que muito estudou, ouviu muito falar da crise pela qual passava seu país. Formado, retornou à casa e advertiu seu pai sobre o que “de verdade” acontecia.

O pai, após ouvir as considerações do filho Doutor, pensou o óbvio: Se meu filho que estudou Economia acha isso, só pode estar com a razão!

Com medo da crise, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e pior), também começou a comprar salsichas mais baratas (igualmente ruins). Para economizar, parou de fazer cartazes de propaganda na estrada. Abatido pela notícia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta.

Tomadas todas as “providências”, as vendas que antes geravam renda até para mandar o filho para a melhor universidade paga do país, começaram a minguar. Minguaram tanto que o negócio fechou.

O pai, triste, disse a seu filho: - “Você estava certo, nós estamos no meio de uma grande crise”.

E comentou com os amigos, orgulhoso:

“Bendita a hora em que eu fiz meu filho estudar economia, ele me avisou da crise”.

Governo Lula
Mal começou o governo e é tal a chuva de críticas de especialistas exigindo providências de alcance imediato que me atrevo a fazer algumas considerações sobre o passado recente, trabalhando alguns dados que talvez possibilitem iluminar alguns caminhos.
Na saída da ditadura militar, o poder constituído, em troca da redemocratização do país, fez uma série de exigências para inviabilizar e evitar o crescimento dos partidos de esquerda. Lançou regras e percentuais, voto vinculado, capitais e municípios de "segurança nacional" fora das eleições de 1982, impedimento das diretas em 1984, prorrogação de mandatos municipais em 1986, tudo de acordo com o figurino Golbery. E mais, "centrão" na constituinte barrando avanços, constituição parlamentarista e mandato de quatro anos sob medida, eleições em dois turnos, além de outros.
Eu também gostaria de mudanças já. Aliás se dependesse de mim, elas teriam acontecido há quarenta anos, mas, guardadas as devidas proporções, é preciso que não se esqueçam as "forças ocultas" do governo Jânio Quadros, quando os meios de comunicação caíram matando nas proibições dos biquínis e das brigas de galo, nos goles a mais, nos "bang-bangs" no palácio e na condecoração do "guerrilheiro cubano".
Sendo que muito pouco foi dito sobre a falta de organização e sustentação partidária e a resistência da maioria do Congresso. E, principalmente, sobre a nova posição do Brasil em política internacional defendendo a não intervenção em assuntos internos de outros países, a autodeterminação dos povos e o não alinhamento favorecendo a independência comercial. Tal política externa ficou clara e se mostrou especialmente preocupante para os Estados Unidos, quando nos foi oferecido por nações não alinhadas - a Iugoslávia de Tito, o Egito de Nasser, a Índia do sucessor de Gandi e Cuba de Fidel - um lugar no chamado grupo dos 77, na reunião em Nova Delia, na Índia, pouco antes da renúncia. Está certo que Jânio era muito estranho, para dizer o mínimo, e não estava preparado para a presidência, mas o que dizer de Jango Goulart apeado do poder três semanas depois de, em praça pública, assinar a Lei de Remessas de Lucros e acenar com as reformas bancárias e agrárias?
Sem falar no que andou acontecendo na Colômbia, Rússia, Argentina, Venezuela e outros. O que estou querendo dizer é que todo cuidado é pouco quando se cutuca os vesperos do não aliamento internacional, da volatividade do sistema financeiro, dos latifúndios e dos meios de comunicação nas mãos de uns poucos grupos familiares, temperados com muita sonegação, corrupção desenfreada e crime organizado.
Com relação ao PT, desde sua fundação estava previsto muita luta em uma caminhada para a sua consolidação e de suas principais estrelas. Muitos ficaram pelo caminho, outros continuam querendo... Assim, neste mais de 20 anos, passamos de 118 vereadores para 2485, de duas prefeituras para 185, de 12 deputados estaduais para 147, de 8 federais para 91 e de 1 senador (em 1990) para 14 na atual legislatura, refletindo sua crescente organização (esses números podem ser melhor visualizados na página www.pt.org.br/snai).
Cabe ressaltar que na última eleição para governadores, se analisadas com cuidado, reflete este mesmo crescimento quanto ao número de votos.
No ritmo apontado, o que seria justo esperar para os próximos anos? Verificando a história de determinados períodos de outros partidos políticos, me arrisco a prever para as próximas eleições (2004 e 2006) um fantástico crescimento, com o PT emplacando em centenas de prefeituras e em grande número de estados. Sem medo de ser feliz, minha esperança está em que as mudanças programadas estarão sendo preparadas no governo federal, embora com idas e vindas e de forma bem mais lenta do que muitos gostaríamos, até que elas também virão dos governos municipais e estaduais, de baixo para cima, encontrando a fome com a vontade de ter o que comer.
É isto! E PT Saudações.
Túlio Sérgio Bulcão, professor de Geografia, é militante do PT, da APEOESP e diretor do SINPRO-ABC
Mal começou o governo e é tal a chuva de críticas de especialistas exigindo providências de alcance imediato que me atrevo a fazer algumas considerações sobre o passado recente, trabalhando alguns dados que talvez possibilitem iluminar alguns caminhos.

Na saída da ditadura militar, o poder constituído, em troca da redemocratização do país, fez uma série de exigências para inviabilizar e evitar o crescimento dos partidos de esquerda. Lançou regras e percentuais, voto vinculado, capitais e municípios de "segurança nacional" fora das eleições de 1982, impedimento das diretas em 1984, prorrogação de mandatos municipais em 1986, tudo de acordo com o figurino Golbery. E mais, "centrão" na constituinte barrando avanços, constituição parlamentarista e mandato de quatro anos sob medida, eleições em dois turnos, além de outros.

Eu também gostaria de mudanças já. Aliás se dependesse de mim, elas teriam acontecido há quarenta anos, mas, guardadas as devidas proporções, é preciso que não se esqueçam as "forças ocultas" do governo Jânio Quadros, quando os meios de comunicação caíram matando nas proibições dos biquínis e das brigas de galo, nos goles a mais, nos "bang-bangs" no palácio e na condecoração do "guerrilheiro cubano".

Sendo que muito pouco foi dito sobre a falta de organização e sustentação partidária e a resistência da maioria do Congresso. E, principalmente, sobre a nova posição do Brasil em política internacional defendendo a não intervenção em assuntos internos de outros países, a autodeterminação dos povos e o não alinhamento favorecendo a independência comercial. Tal política externa ficou clara e se mostrou especialmente preocupante para os Estados Unidos, quando nos foi oferecido por nações não alinhadas - a Iugoslávia de Tito, o Egito de Nasser, a Índia do sucessor de Gandi e Cuba de Fidel - um lugar no chamado grupo dos 77, na reunião em Nova Delia, na Índia, pouco antes da renúncia. Está certo que Jânio era muito estranho, para dizer o mínimo, e não estava preparado para a presidência, mas o que dizer de Jango Goulart apeado do poder três semanas depois de, em praça pública, assinar a Lei de Remessas de Lucros e acenar com as reformas bancárias e agrárias?

Sem falar no que andou acontecendo na Colômbia, Rússia, Argentina, Venezuela e outros. O que estou querendo dizer é que todo cuidado é pouco quando se cutuca os vesperos do não aliamento internacional, da volatividade do sistema financeiro, dos latifúndios e dos meios de comunicação nas mãos de uns poucos grupos familiares, temperados com muita sonegação, corrupção desenfreada e crime organizado.

Com relação ao PT, desde sua fundação estava previsto muita luta em uma caminhada para a sua consolidação e de suas principais estrelas. Muitos ficaram pelo caminho, outros continuam querendo...
Assim, neste mais de 20 anos, passamos de 118 vereadores para 2485, de duas prefeituras para 185, de 12 deputados estaduais para 147, de 8 federais para 91 e de 1 senador (em 1990) para 14 na atual legislatura, refletindo sua crescente organização (esses números podem ser melhor visualizados na página www.pt.org.br/snai).

Cabe ressaltar que na última eleição para governadores, se analisadas com cuidado, reflete este mesmo crescimento quanto ao número de votos.

No ritmo apontado, o que seria justo esperar para os próximos anos? Verificando a história de determinados períodos de outros partidos políticos, me arrisco a prever para as próximas eleições (2004 e 2006) um fantástico crescimento, com o PT emplacando em centenas de prefeituras e em grande número de estados. Sem medo de ser feliz, minha esperança está em que as mudanças programadas estarão sendo preparadas no governo federal, embora com idas e vindas e de forma bem mais lenta do que muitos gostaríamos, até que elas também virão dos governos municipais e estaduais, de baixo para cima, encontrando a fome com a vontade de ter o que comer.

É isto! E PT Saudações.
Túlio Sérgio Bulcão, professor de Geografia, é militante do PT, da APEOESP e diretor do SINPRO-ABC

Cerca de 2% dos mais de 150 mil processos que tramitam na Justiça decorrentes da aplicação da Lei Maria da Penha resultaram em condenação de prisão. O percentual pode parecer pequeno se visto a “seco”, mas representam 1.808  prisões, diz a titular do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Andréa Pachá Rocha. Ela afirmou ainda que é alto o número, por exemplo, do percentual de audiências realizadas, “que também é uma forma de atuação do Judiciário”.
A conselheira também destaca que os números apresentados em 30/03, na 3ª Jornada de Trabalho sobre a Lei Maria da Penha, ainda não são consistentes, pois não se tem um recorte que indique quantos processos foram suspensos, quantos resultaram em outras formas de pena ou quantos se resolveram em audiências.
“Fica parecendo, quando você divulga o número seco, que a lei não está funcionando porque tem pouca punição e não é esse o resultado, a lei está funcionando porque o acesso está garantido e o Judiciário tem atuado na solução dos conflitos”, explicou, seja pela concessão de medidas de proteção ou de procedimentos que podem não ser de prisão, como a prestação de serviços para a comunidade, ou a obrigatoriedade ao agressor de participar de grupos terapêuticos.
De acordo com Andréa Pachá, é normal se pensar em prisão sempre que se fala em punição, mas nem sempre ela é a medida mais efetiva. “Temos vários crimes que não são punidos com prisão; o que não era mais possível, e isso nós repelimos, foi um dos fatos que levou à promulgação da Lei Maria da Penha, é que o juiz aplicasse a punição como o pagamento de uma cesta básica”, afirmou.
Entre os encaminhamentos da Jornada de Trabalho realizada hoje no CNJ, Andréa Pachá ressalta que é necessário um acompanhamento permanente para a instalação das varas especializadas em violência doméstica e familiar contra a mulher onde ainda não não existe (Amapá, Roraima e Paraíba) e para que os tribunais priorizem os julgamentos. “O Conselho definiu que a efetividade da Lei Maria da Penha deve ser de uma política judiciária nacional, porque diz respeito ao interesse de toda a sociedade”, disse.
No encontro também foi oficialmente criado o Fórum Permanente de Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. A juíza Adriana Ramos de Mello, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, foi eleita a presidente do fórum. Ela disse que o objetivo do novo colegiado é permitir aos magistrados que trabalham com esse tipo de causa uma maior discussão a fim de uniformizar o entendimento sobre a aplicação da lei, melhorar as condições dos juízes e articular a rede de apoio às vítimas.
Fonte: Agência Brasil
Cerca de 2% dos mais de 150 mil processos que tramitam na Justiça decorrentes da aplicação da Lei Maria da Penha resultaram em condenação de prisão. O percentual pode parecer pequeno se visto a “seco”, mas representam 1.808  prisões, diz a titular do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Andréa Pachá Rocha. Ela afirmou ainda que é alto o número, por exemplo, do percentual de audiências realizadas, “que também é uma forma de atuação do Judiciário”.

A conselheira também destaca que os números apresentados em 30/03, na 3ª Jornada de Trabalho sobre a Lei Maria da Penha, ainda não são consistentes, pois não se tem um recorte que indique quantos processos foram suspensos, quantos resultaram em outras formas de pena ou quantos se resolveram em audiências.

“Fica parecendo, quando você divulga o número seco, que a lei não está funcionando porque tem pouca punição e não é esse o resultado, a lei está funcionando porque o acesso está garantido e o Judiciário tem atuado na solução dos conflitos”, explicou, seja pela concessão de medidas de proteção ou de procedimentos que podem não ser de prisão, como a prestação de serviços para a comunidade, ou a obrigatoriedade ao agressor de participar de grupos terapêuticos.

De acordo com Andréa Pachá, é normal se pensar em prisão sempre que se fala em punição, mas nem sempre ela é a medida mais efetiva. “Temos vários crimes que não são punidos com prisão; o que não era mais possível, e isso nós repelimos, foi um dos fatos que levou à promulgação da Lei Maria da Penha, é que o juiz aplicasse a punição como o pagamento de uma cesta básica”, afirmou.

Entre os encaminhamentos da Jornada de Trabalho realizada hoje no CNJ, Andréa Pachá ressalta que é necessário um acompanhamento permanente para a instalação das varas especializadas em violência doméstica e familiar contra a mulher onde ainda não não existe (Amapá, Roraima e Paraíba) e para que os tribunais priorizem os julgamentos. “O Conselho definiu que a efetividade da Lei Maria da Penha deve ser de uma política judiciária nacional, porque diz respeito ao interesse de toda a sociedade”, disse.

No encontro também foi oficialmente criado o Fórum Permanente de Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. A juíza Adriana Ramos de Mello, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, foi eleita a presidente do fórum. Ela disse que o objetivo do novo colegiado é permitir aos magistrados que trabalham com esse tipo de causa uma maior discussão a fim de uniformizar o entendimento sobre a aplicação da lei, melhorar as condições dos juízes e articular a rede de apoio às vítimas.

Fonte: Agência Brasil

ASSEMBLEIA EDUCACAO BASICA 19 04 as 11 via zoomO SINPRO ABC convoca os professores da Educação Básica para nova assembleia de discussão e deliberação dos próximos passos da Campanha Salarial 2024. O ato será no dia 27de abril (sábado), às 11h, via ZOOM, para ter acesso, solicite link enviando e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Na semana passada, os sindicatos representados pela Fepesp (Federação dos Professores do Estado de São Paulo) estiveram reunidos com o patronal, contudo, a contraproposta não contempla as reivindicações da categoria.

 

Veja edital:

Edital de Convocação de Assembleia Geral Extraordinária Virtual dia 27/04/2024
Pelo presente edital, ficam convocados todos os Professores e Professoras, sindicalizados ou não, empregados em Instituições de Ensino da Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Técnico e Profissionalizante, Educação Especial, Cursos Supletivos, Educação de Jovens e Adultos e Cursos Preparatórios para Vestibulares da rede privada de ensino, dos municípios de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, base territorial do Sindicato dos Professores de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul – SINPRO ABC, inscrito no CNPJ sob o nº 53.714.440/0001-77, devidamente registrado no CNES do M.T.E. sob o número 914.027.422.86563-0, com sede à Rua Pirituba, 61/65 – Bairro Casa Branca – Santo André – SP, CEP: 09015-540, observando a fundamentação para assembleia na modalidade virtual, baseado no art. 4º-A da Lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014, para participarem da Assembleia Geral Extraordinária Virtual, que será realizada no dia 27 de abril de 2024, às 11 horas, em primeira convocação com o quórum estatutário de presentes, ou às 11 horas e 30 minutos, em segunda convocação, com qualquer número de trabalhadores presentes, por meio de plataforma remota, cujo link para acesso será encaminhado aos Professores e Professoras que o solicitarem, mediante cadastro comprobatório de sua condição de trabalhador na Educação Básica, na base territorial do Sindicato, no seguinte endereço eletrônico: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., impreterivelmente até o horário definido para a primeira convocação, acima referido. A assembleia convocada nos termos e condições estabelecidas no presente edital tem a finalidade de discutir e deliberar sobre a seguinte ordem do dia: A) Análise de eventual contraproposta patronal; B) Continuidade da Campanha Salarial: mobilização e formas de luta; C) Autorizar eventual instauração de Dissídio Coletivo. Santo André, 22 de abril de 2024. Edilene Arjoni Moda – Presidente.

 

Para que novas conquistas sejam possíveis, presença feminina em cargos políticos precisa ser ampliada
Ao longo da história de lutas das mulheres, é possível observar um forte contraste entre 1857, data da primeira manifestação à 8 de março, e os dias atuais.
Os séculos XIX e XX, em Nova Iorque, marcaram o início dos protestos femininos que reivindicaram melhores salários e condições de trabalho, redução de jornada e direito ao voto. Em grupos, as mulheres foram às ruas, marcharam, paralisaram indústrias e no ano de 1911, mais de 140 trabalhadoras morreram durante um protesto, nos Estados Unidos.
Hoje, apesar de acompanharmos a ascensão profissional das mulheres, que ocupam mais espaço no mercado de trabalho, a participação política ainda é muito pequena.
No Brasil, 51% do eleitorado é composto por mulheres, segundo dados do TSE nas eleições de 2008. Contudo, se observarmos a presença feminina nas prefeituras, câmaras, assembleias e senado, constataremos que a grande maioria é composta por homens.
Em Santo André, São Bernardo e São Caetano, os 54 vereadores eleitos são homens. Ou seja, não há nenhuma representante do sexo feminino nas câmaras municipais das três cidades do ABC. Entre os cargos de prefeito e vice, apenas Santo André tem uma mulher na cadeira da vice-prefeitura.
No Senado a cena se repete: de 81 senadores, apenas 11 são mulheres.
Com esse cenário, o Brasil ocupa a 110ª colocação no ranking de participação das mulheres na política, em uma lista de 130 países, segundo dados do Fórum Econômico Mundial de 2008.
Para que novas conquistas sejam possíveis, presença feminina em cargos políticos precisa ser ampliada

Ao longo da história de lutas das mulheres, é possível observar um forte contraste entre 1857, data da primeira manifestação à 8 de março, e os dias atuais.

Os séculos XIX e XX, em Nova Iorque, marcaram o início dos protestos femininos que reivindicaram melhores salários e condições de trabalho, redução de jornada e direito ao voto. Em grupos, as mulheres foram às ruas, marcharam, paralisaram indústrias e no ano de 1911, mais de 140 trabalhadoras morreram durante um protesto, nos Estados Unidos.

Hoje, apesar de acompanharmos a ascensão profissional das mulheres, que ocupam mais espaço no mercado de trabalho, a participação política ainda é muito pequena.

No Brasil, 51% do eleitorado é composto por mulheres, segundo dados do TSE nas eleições de 2008. Contudo, se observarmos a presença feminina nas prefeituras, câmaras, assembleias e senado, constataremos que a grande maioria é composta por homens.

Em Santo André, São Bernardo e São Caetano, os 54 vereadores eleitos são homens. Ou seja, não há nenhuma representante do sexo feminino nas câmaras municipais das três cidades do ABC. Entre os cargos de prefeito e vice, apenas Santo André tem uma mulher na cadeira da vice-prefeitura.

No Senado a cena se repete: de 81 senadores, apenas 11 são mulheres.

Com esse cenário, o Brasil ocupa a 110ª colocação no ranking de participação das mulheres na política, em uma lista de 130 países, segundo dados do Fórum Econômico Mundial de 2008.

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