O Sindicato dos Professores de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul — SinproABC recebe com preocupação o posicionamento do Governador de São Paulo João Doria (PSDB) em anunciar a retomada das aulas presencias.

O governo anunciou o retorno das atividades nas escolas para o dia 08 de setembro.

O SinproABC avalia que os protocolos de saúde e segurança são muito superficiais e colocam em risco a vida de alunos, dos professores e das professoras. Ressaltamos ainda que os educadores não foram ouvidos e não teve participação no plano nenhuma entidade representativa de Professores.

O SinproABC , junto aos demais Sinpros do Estado de São Paulo e junto a Federação dos Professores do Estado de São Paulo - FEPESP, vai estudar quais serão as próximas ações e reforçamos nosso posicionamento: Não haverá volta às aulas sem redução drástica da pandemia e sem garantia de segurança sanitária para a comunidade escolar’.

 

SEM RETORNO AS AULAS aundcio do governo site

 

VOLTASAULAS siteDesde o início da Pandemia causada pela Covid 19, o Sindicado dos Professores de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul – SINPRO ABC tem se posicionado a favor da vida. Desta forma, para nós é imperativo que o professor e a professora sejam ouvidos numa futura flexibilização da quarentena. É o educador que deve dizer como e em quais condições deve ser implementada a retomada das atividades presenciais. Como entidade sindical, nos colocaremos contra qualquer medida que exponha os educadores, os estudantes e toda a comunidade escolar.

A nossa posição é fortemente alinhada aos estudos científicos – os quais devem respaldar as ações dos governantes e assim balizar as decisões de flexibilidade ou endurecimento sobre o isolamento social.

Recebemos com preocupação essa tentativa por parte da patronal e de alguns dirigentes políticos que cogitam a ideia da volta presencial das aulas. É lamentável constatar essa postura, num momento em que o mundo tem observado o Brasil com perplexidade, pois tem se destacado no cenário internacional pelo aumento expressivo de número de contaminados que chegou a triste marca de 1.106.470 casos confirmados, na sexta-feira, dia 19 e de acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Ministério da Saúde atualizaram nesta segunda-feira (22), são 51.271 mortes, com 21.579 casos confirmados nas últimas 24 horas.
Desta forma, nós do SINPRO ABC somos contra a flexibilização da quarentena nesse momento que os casos de contaminação e morte só aumentam no país e queremos ser ouvidos quando, no futuro, for discutida a abertura. Reafirmamos que os professores e professoras precisam ser ouvidos.
Não é possível pensar numa volta as aulas sem oferecer aos professores: Testagem em massa, salas de aula com o ar esterilizado e convênio médico.

Por fim, nós do SINPRO ABC, nos solidarizamos com cada pessoa vitimada pela Covid 19 e cada um dos familiares e amigos que terão que conviver com a ausência de um ente amado. Avaliamos que esse resultado é em grande parte, fruto da falta de respeito de lideranças políticas, pois acreditamos que um maior rigor no isolamento resultaria em menos tempo de confinamento.

Assim nos posicionamos a favor do Manifesto FEPESP / APEOESP: ‘Não haverá volta às aulas sem redução drástica da pandemia e sem garantia de segurança sanitária para a comunidade escolar’.

Muitas dúvidas permanecem na cabeça de pais e educadores. Como voltar à escola? Como garantir medidas de distanciamento social com as crianças pequenas? Quais devem ser as prioridades da escola na pós-pandemia? E, como ter certeza de que o ambiente escolar estará seguro? O mundo novo é também com muitas perguntas, muitas delas sem respostas. Estamos perto de entrar numa etapa no mundo pós-pandemia das mais difíceis. Para compartilhar essas questões e tentar achar respostas o SINPRO ABC vai trazer essas questões para centro do debate na Live: Contágio X Retorno às aulas. Já estamos preparados para abrir as escolas?

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volta aulas ouvir educador

Via FEPESP

Volta às aulas, quando ainda não chegamos ao auge da pandemia? Isso, agora, será uma decisão irresponsável, certamente induzida por motivação política e não por critérios de saúde.

 

Os profissionais de educação devem ser ouvidos, devem participar na elaboração de protocolos de acolhimento, já que estamos na linha de frente da educação.

Não bastam critérios para a recepção de alunos nas escolas. Os seus pais e também os educadores devem ser ouvidos – e iremos ampliar o debate e até levar o caso aos ministério público, se a suspensão de aulas for relaxada antes que se tenha o controle do coronavírus.

“As nossas vidas, o nosso bem estar, também estão em jogo”.

por Celso Napolitano

Olá colegas educadoras e educadores do Estado de São Paulo. Espero que todos estejam bem gozando de boa saúde junto aos seus familiares. A reflexão que eu trago hoje é em relação ao retorno às aulas.

Ao que parece, mais uma vez, infelizmente, a pressão econômica irá suplantar a saúde e a ciência com esta apressada e irresponsável flexibilização da quarentena promovida pelo governador do Estado de São Paulo e pelo prefeito da cidade de São Paulo – quando o número de casos de contaminação e de mortes ainda atingem cifras impressionantes.

Segundo os cientistas ainda não estamos no auge da pandemia. Portanto, não é aconselhável esta abertura irresponsável.

Mas, ao que tudo indica, no planejamento dos governantes o retorno às aulas está programado para o final de julho e o início do mês de agosto.

Comissões estão se formando para estabelecer protocolos de retorno às aulas. Porém essas comissões e esses protocolos não levam em consideração um elemento primordial nessa relação, que é o educador.

As educadoras, os educadores, os profissionais de educação, não estão sendo levados em consideração nem estão sendo representados nesta comissão. São os elementos principais desta relação e nesse acolhimento no retorno às aulas. Nós, profissionais da educação, também temos que participar desse acolhimento. E temos também que ter nossa opinião levada em consideração e ser respeitada.

As nossas vidas, o nosso bem estar, também estão em jogo.

Nós, na Federação dos Professores do Estado de São Paulo e seus sindicatos integrantes, estamos empenhados em fazer com que a voz do educador e da educadora sejam ouvidas.

Iremos até o Ministério Público do Trabalho e até o Ministério Público Estadual se isso se fizer necessário.

Estamos compondo uma comissão multidisciplinar, formada por profissionais da saúde como psicólogos, médicos, e outros para que estabeleçam os protocolos de acolhimento tanto das crianças, dos jovens, dos pais, e dos profissionais da educação!

Estamos atentos a essa questão – conte conosco.

Assembleia patronal esquece negociado, se esquiva de propostas e delibera o que não foi combinado

Via FEPESP

negocias supriot2020A comissão de negociação das federações de professores e auxiliares no ensino superior privado declarou ser inaceitável a contraproposta patronal para a renovação da convenção coletiva de trabalho, preparada após a assembleia de mantenedoras na semana passada.

Em reunião nesta terça-feira, 23/06, a comissão de negociação pelo lado dos sindicatos de trabalhadores afirmou em documento que a contraproposta “não refletiu as discussões e conclusões provenientes da última fase de negociações, tampouco foi elaborada com base nas últimas propostas apresentadas pelas Federações de trabalhadores. Pelo contrário, o documento encaminhado reproduz textos e redações já sabidamente rejeitadas pelas representações sindicais e, pior, retrocede”.

O documento apresentado pelas federações declara sua disposição em negociar à exaustão na tentativa de chegar-se a um texto que atenda minimamente as reivindicações das categorias. “Não há como apresentar essa contraproposta em assembleia”, diz Celso Napolitano, da Fepesp. “O que eles propõem não foram os termos discutidos, negociados e deliberados em muitos dos pontos de impasse. Na verdade, entre a negociação e a sua assembleia, as mantenedoras retrocederam nas propostas”.

“Aliás, essa ‘estratégia’ tem se tornado constante e redundante nas atuais negociações. A deliberação da assembleia patronal que não leva em conta as tratativas registradas em atas das reuniões realizadas é uma prática desrespeitosa e que não corresponde à consideração que a comissão das Federações dedica aos negociadores patronais e, que fique formalmente registrado, nós a repudiamos”, afirma o documento das federações.

Os professores e auxiliares de administração escolar devem ficar atentos aos avisos dos sindicatos. Nós não vamos abandonar a mesa de negociações. Insistiremos em um acordo e buscaremos justiça, se necessário, para preservar direitos conquistados pelos educadores – e que não podem ser sacrificados com a desculpa de combater uma pandemia que também vem exigindo sacrifícios diários de professores e funcionários administrativos.

 

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