NOTA DE APOIO À GREVE DOS PROFESSORES DO COLÉGIO METODISTA

O SindSaúde ABC vem, por meio desta nota, prestar total apoio à greve dos professores do Colégio Metodista, iniciada nesta segunda-feira (28/10). Organizada pelo Sinpro ABC (Sindicato dos Professores do ABC), o movimento é uma resposta à intransigência da direção do Colégio Metodista, que não apresenta proposta concreta de pagamento dos débitos com o corpo docente.
Além do pagamento integral do salário de setembro, os professores eles reivindicam: pagamento de 1/3 das férias, regularização do vale-alimentação (atrasado há cinco meses), depósito d FGTS, multa por atraso de pagamento, entre outros itens.
Como afirmou a Promotora de Justiça, durante mesa de conciliação junto ao Ministério Público do Trabalho no último dia 23, “a Metodista não pode esperar dos seus funcionários trabalho voluntário e gratuito, pois o seu salário é fonte de subsistência e razão maior do próprio trabalho”.
Almir Rogério (Mizito) e Diretoria do SindSaúde ABC

A categoria referenda a chapa “Organização, Unidade, Resistência e Luta”

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As eleições no SinproABC - Sindicato dos Professores do ABC finalizaram nessa sexta-feira, dia 25 e a categoria referendou a chapa que vai comandar a entidade até 2024.
Desde as 7h da segunda-feira, dia 21, professores e professoras participaram do processo de eleitoral.

96,88 % dos docentes votaram e corroborou para o período entre 2020 e 2024 a chapa intitulada “Organização, Unidade, Resistência e Luta”, formada por 20 membros a única registrada para o pleito. A participação dos sócios foi expressiva e os professores se mobilizaram para participar validando a nova direção da entidade.

Durante os dias 21 e 25, das 7h as 22h a entidade disponibilizou equipes e urnas itinerantes que ficaram à disposição dos professores e professoras, além da urna fixa na sede SINPRO ABC.

Na composição da chapa há membros do mandato vigente – que termina em dezembro e novos componentes para o mandato que iniciara em janeiro de 2020 e segue até 2024.

Puderam votar os professores que são sócios e quites com a mensalidade do sindicato. A votação nas escolas e universidades seguiu o cronograma de aula.

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HORIZOO ABC

CARTA ABERTA AOS PAIS DE ALUNOS DO COLÉGIO METODISTA

AGORA É GREVE!
Intransigência da Metodista leva professores à greve!

A partir desta segunda-feira, dia 28, os professores e professoras do Colégio Metodista estão paralisando suas atividades. A greve foi definida em assembleia na noite de quinta-feira dia 24 e acontece depois da Instituição demonstrar intransigência e não apresentar formas factíveis de pagar os débitos com os docentes, perante duas mesas de conciliação chamadas pelo SinproABC: uma realizada dia 22, junto à Gerência Regional do Trabalho e Emprego e, uma segunda, realizada dia 23 junto ao Ministério Público do Trabalho, onde os representantes da Metodista assinaram uma ata com uma reprimenda da Promotora de Justiça “...que a Metodista não pode esperar dos seus funcionários trabalho voluntário e gratuito...pois o seu salário, fonte de subsistência e razão maior do próprio trabalho...” afirmou.
O SinproABC – Sindicato dos Professores do ABC orientou os docentes a permanecerem em suas casas e orienta os pais de alunos a acompanhar os desdobramentos jurídicos sobre a suspensão das atividades, tendo em vista que o Colégio Metodista até o momento não apresentou uma saída para as pendências que estão sendo questionadas.

Uma nova assembleia já esta agendada para terça-feira, dia 29, onde a categoria vai definir os rumos da paralisação.

O SinproABC lamenta que a Instituição não se importe nem com a situação dramática vivida pelos seus profissionais nem, também, com os pais e alunos, que poderão ser prejudicados pela indiferença e irresponsabilidade dos seus dirigentes.
Por fim o SinproABC ressalta que a postura do Colégio de desrespeito para com os professores e professoras não oferece outra alternativa a não ser a greve .

Os professores reivindicam de imediato:

• Pagamento integral do salário de setembro de 2019;
• Pagamento de 1/3 das férias (que pode ser parcelado);
• Regularização dos vales-alimentação, atrasados há 5 meses;
• Regularização dos depósitos do FGTS;
• Pagamento dos salários dentro do prazo legal, ou seja,
até o quinto dia útil do mês subsequente ao trabalhado.

Está também na pauta dos docentes:

• Pagamento da multa pelo atraso no pagamento dos salários;
• Estabilidade de 90 dias para os professores e funcionários
do Colégio Metodista;
• Suspensão de avaliação pedagógica tendenciosa relativa
ao desempenho do corpo docente;
• Não cobrança por parte da coordenação e direção, de
leitura de e-mail fora do horário de trabalho;
• Respeito aos 20 minutos de horário para intervalo;
• Não atrasar mais o pagamento do convênio médico;
Melhoria do acesso aos holerites;
• Cancelamento dos HTP e do atendimento aos pais, enquanto
os pagamentos em atraso de tais atividades não
forem realizados.

INFORME-SE ATRAVÉS DOS NOSSOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO:

brasilamanha

 

O SinproABC – Sindicato dos Professores do ABC, manifesta seu repúdio diante da escalada contra o direito dos trabalhadores, que resultou no desmonte da Previdência Social e que foi vergonhosamente referendado e aprovado pelo Senado brasileiro nesta quarta-feira, dia 23.

A PEC (Proposta de Emenda Constitucional) número seis recebeu 60 votos a favor e 19 contra, a reforma tira direitos fundamentais de mais de 100 milhões de brasileiros, que estão no mercado de trabalho formal, informal ou já são aposentados e pensionistas.

A Previdência Social, tal qual havia sido concebida, é uma conquista histórica do povo brasileiro. A sua mudança estrutural configura o lucro para o mercado ao custo de penalizar o mais humilde, o cidadão que mais trabalha. A investida é contra o povo trabalhador na sua imensa maioria.

A “Reforma da Previdência “ descaracteriza completamente os princípios da Seguridade Social, estabelecidos na Constituição Federal de 1988, como um sistema de distribuição de renda e proteção social em todo território nacional.

Ironicamente em menos de 24h de sua aprovação eclode no Chile manifestações contra as ações do governo. As Revoltas no Chile são reflexo do Liberalismo e da Reforma da Previdência elogiado e base de inspiração para Paulo Guedes, o ministro da economia do governo de Jair Bolsonaro .

A data entrará para a biografia do Brasil como mais uma página infeliz da nossa história. Um episódio que contribui para aprofundar abismo social que nos cerca. A Reforma da Previdência visa subjugar o país como nação e o povo como cidadão, enquanto o dinheiro público pagava os profissionais marqueteiros para disseminar mentiras e vender ilusões.

O movimento sindical nacional se mobilizou e junto com a atuação de deputados progressistas conseguiu fazer frente e impedir que o prejuízo fosse ainda mais nefasto para os trabalhadores.

Nos dez meses de tramitação no Congresso, a proposta de reforma do governo teve recuos significativos, por conta dos protestos da classe trabalhadora e dos movimentos sociais.

Por exemplo, foi rejeitada a regra de capitalização individual; a regra que determinava um valor menor da pensão caso a viúva não tiver filhos; fim da regra que permitia valores menores que um salário-mínimo para as pensões e benefícios para deficientes carentes. Uma das vitórias mais simbólicas foi a manutenção da idade para a aposentadoria dos professores

Com a alteração das regras, que distanciam os trabalhadores dos benefícios, o Estado deve retirar, no mínimo, R$ 800 bilhões do montante pago em aposentadorias, auxílios e pensões pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), em dez anos, segundo a análise do próprio governo

PEC Paralela
Os debates no Congresso sobre as regras da Previdência não terminam com a aprovação da PEC 06/19. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) está analisando a PEC 133/19, a chamada PEC paralela. Nela estão os pontos polêmicos que ficaram de fora, por enquanto, da reforma. Por exemplo:

*a inclusão dos estados e municípios na reforma;
*a tributação das entidades filantrópicas ;
*o fim da isenção para as exportações do agronegócio.

Transição
Para os trabalhadores que estão perto de se aposentar terão que cumprir um pedágio, um período a mais de contribuição, de acordo com o tempo de faltaria pela regra antiga, mais idade mínima. As regras mudam para os servidores públicos e para os trabalhadores da inciativa privada.

 

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