ferias

"CONFIRA OS CONVÊNIOS OFERECIDOS AOS NOSSOS SOCIOS E BOAS FERIAS"

Foi dada a largada para dias de preguiça.

Serão dias sem muito compromisso com horários e a agenda livre. Se há algum desafio é que você aproveite ao máximo perto de quem você gosta. Serão dias pra caminhar, ler, ver aquele filminho e poder fazer as refeições mais devagar. 

E claro são dias que você poderá fazer coisas que esta adiando ha muito tempo pela correria do cotidiano.

O SinproABC pensando nisso fez uma lista dos convênios para ajudar você, professor e professora a desfrutar seus dias.

Tem dica de diversão em família com a parceria no Parque Aquático Wet'n Wild e o Parque da Mônica. Em Beleza e Estética sugerimos aulas de Pilates e tem parceria com a clínica Corpo Leve Pilates. Há outras sugestões: Como Acupuntura e terapias alternativas e claro parcerias ótimas com restaurantes, cinemas. Há também parceiros em serviços automotivos e para quem quer garantir a compra de natal com desconto tem ainda os parceiros na seção de vestuário e tênis e calçados. São muitos os parceiros e convênios, aproveite !

 

Boas Férias !!!

Olá professora e professor!

É com satisfação que enviamos mais um exemplar do boletim “O Professor”, número 425 – Dezembro de 2019, produzido pelo departamento de comunicação do Sindicato dos Professores do ABC.

Nesta edição você vai conferir na matéria de capa: Chapa 1 conquista 96,88¨%  dos votos. Intitulada “Organização, Unidade, Resistência e Luta” a chapa vai comandar o SinproABC pelos próximos 4 anos. 

Vai saber mais sobre a paralisação dos professores do Colégio Metodista. Após greve decisiva a categoria foi vitoriosa e conquista acordo.

Vai saber também: O governo Bolsonaro é denunciado no Tribunal Penal Internacional por incitação ao genocídio de indígenas brasileiros. E o óleo continua manchando as praias do país.

De você é exigido metas inatingíveis? Se sente humilhado? É ironizado cotidianamente? Pois saiba esses são alguns exemplos que podem configurar o assédio moral. Confira no Artigo do Mês.

Nesta edição, você vai conferir ainda: Justiça condena Anhanguera por propaganda enganosa, Educação Básica ainda na luta pelo PLR e para marcar o mês da Consciência Negra você confere a entrevista coma Professora Regimeire Maciel da UFABC e coordenadora do Núcleo de Estudos Africanos e Afro-brasileiro.

E tem também novos convênios para aproveitar as férias e dicas de programação na seção de Arte e Cultura.

Tudo isso e muito mais.

Se tiver algum assunto que você queira verificar aqui em nosso boletim, envie sua sugestão de pauta: 11 9 8921-2588.

Boa Leitura!

Clique na imagem para acessar

Boletim 425 web 1

 

Militares em sala de aula
Manifesto de educadores rejeita projeto de escolas cívico-militares; anúncio indica Campinas como um dos polos de implementação

 

 

Nesta quinta-feira, 21/11, o ministro que não entende de Educação, Abraham Weintraub, divulgou nota indicando uma lista de 54 municípios contemplados para compor o projeto-piloto do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, do Ministério da Educação em 2020. Veja aqui a noticia completa.

No Estado de São Paulo, a cidade de Campinas foi a selecionada para integrar o programa – e já houve reação dos educadores sobre o anúncio.

Diretora do Sinpro Campinas, Maria Clotilde Lemos Petta divulga manifesto, produzido nesta sexta, 22/11, pelo Movimento Unificado de Educadores de Campinas, já endossado pela Contee – a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Brasil.

Os educadores de Campinas afirmam que “a retirada de profissionais de educação – dos quais é exigida formação específica e pedagógica – substituindo-os por bombeiros ou militares, aprofunda o processo de desvalorização e desprofissionalização dos professores”.

A Fepesp apoia o manifesto a convida todos à discussão do texto.

 

Manifesto em repúdio à instalação
de escola cívico-militar em Campinas.
Nós, que temos na educação um espaço de vivência, construção democrática e acesso ao conhecimento, manifestamos nosso profundo repúdio ao Programa Escolas Cívico-Militares, que fere a Constituição Brasileira de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e o Plano Nacional da Educação.

Consideramos que:

A decisão do Prefeito Jonas Donizete de colocar a cidade entre os interessados em receber o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares, sem qualquer consulta às instâncias educativas do Município, aos professionais da educação da rede municipal, ao Conselho Municipal de Educaçao e demais instituições de ensino de Campinas, é uma decisão autoritária.

A “opção” por uma escola pública militarizada não é uma questão de responsabilidade dos pais /mães exclusivamente, ou de “foro íntimo”. Mas sim se trata de um debate de todos os professores, estudantes, pais /mães e da comunidade do entorno da escola, que começa questionando “que sujeitos de direitos, que cidadãos nosso país necessita e que educação queremos para todos e todas as /os brasileiros (as).

A substituição de educadores por militares, parte da ideia de que a escola fracassou, que não consegue “impor respeito, controle, disciplina” e que para o atual governo o medo fará a juventude mais disciplinada, servil, submissa. Ao exigir que os alunos através da coerção cumpram regras rígidas da cartilha militar, torna extremamente difíceis as manifestações de individualidades e a defesa dos direitos dos estudantes, o que fere o principio constitucional da educação como propiciadora do “desenvolvimento pleno, o preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho”.

A retirada de profissionais de educação – dos quais é exigida formação específica e pedagógica – substituindo-os por bombeiros ou militares, aprofunda o processo de desvalorização e desprofissionalização dos professores, desqualificando a escola publica como espaço de direitos, provocando em decorrência o avanço da privatização da educação.

O Programa Nacional de Escolas Cívico-militares, instituído pelo Governo Bolsonaro, constitui-se como uma tática eleitoreira ,tipicamente fascista, e de manipulação do medo ,objetiva impedir o pensamento critico dos jovens pobres e adestrá-los como mão-de-obra .Ao escolher populações vulneráveis, em bairros populares, repete experiências semelhantes já realizadas nos EUA onde estudos mostram que tais escolas acabam sendo uma passagem para as prisões , a rota da exclusão, ou rota escola-prisão, excluindo os jovens trabalhadores do acesso à cultura e à socialização do conhecimento.

A escola pública, necessária nos tempos atuais, além de possibilitar o acesso aos conhecimentos historicamente construídos, deve se constituir em espaço de atividade criativa e de manifestações de individualidade, de liberdade de expressão e da liberdade de ensinar. A escola tem uma função social específica na sociedade sendo que a escola pública, gerida pelo Estado, é laica para todos e deve operar, de modo concomitante e não concorrencial, com outras instituições importantes, como família, mundo privado, religião e segurança.

Conclamamos os moradores de Campinas a se unirem num movimento amplo em defesa da escola pública, democrática, gratuita, de qualidade, laica, de gestão publica solicitando ao prefeito Jonas Donizete a retirada da adesão ao Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares.


Juristas entram com recurso contra presidente em corte de Haia por ver omissão de poderes brasileiros em investigação de supostos crimes cometidos por ele

 

Um grupo de juristas e advogados brasileiros apresentou nesta quinta-feira no Tribunal Penal Internacional, em Haia, uma representação contra o presidente Jair Bolsonaro por incitação ao genocídio de indígenas brasileiros. Na extensa documentação, os militantes vinculados à Comissão Arns e ao Coletivo de Advocacia em Direitos Humanos (Cadhu) alegam que o mandatário tem enfraquecido as instituições de controle e fiscalização, demitido pesquisadores e foi flagrantemente omisso na resposta aos crimes ambientais na Amazônia. A região enfrenta uma onda de incêndios florestais que causou uma das principais crises ambientais do país. Além disso, suas declarações contrárias aos povos indígenas acabariam incentivando o extermínio dessa população.

Os especialistas buscaram o TPI por entenderam que há uma omissão dos poderes brasileiros na investigação dos supostos crimes cometidos pelo presidente. “A escolha de um procurador-geral [Vladimir Aras] alinhado com sua pauta anti-direitos e algumas tentativas que o presidente teve de interferir no comando da PF mostram que não há cenário propício para que esses crimes sejam investigados no Brasil”, explicou Eloísa Machado, que é professora na Fundação Getulio Vargas (FGV) e uma das porta-vozes do Cadhu.


O documento foi entregue à procuradora-chefe do Tribunal, Fatou Bensouda. Caso ela entenda que há elementos para que o presidente seja investigado, ela abre um procedimento, no qual seriam ouvidas testemunhas de defesa e acusação e seriam analisados documentos técnicos apresentados por órgãos nacionais e internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização dos Estados Americanos (OEA).


Na avaliação dos juristas, há um discurso sistemático do governo que “mina a implantação de leis que protegem o meio ambiente e despreza os povos indígenas, enquanto diminui a participação da sociedade civil”. Além disso, incentivo a violência contra esses povos e os defensores da direitos sociais e ambientais. Sem citar números, afirma que várias lideranças indígenas foram assassinadas desde que Bolsonaro chegou ao poder.


Alguns dos exemplos contra o presidente citados na nota informativa entregue ao TPI: as tentativas de acabar com a Fundação Nacional do Índio (Funai); a transferência do Serviço Florestal Brasileiro para o Ministério Agricultura; a reestruturação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que reduziu de 22 para quatro os representantes da sociedade civil; a redução dos orçamentos do Ministério do Meio Ambiente; as revisões na política de multas do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama); a perseguição e demissão de funcionários de departamentos sociais e ambientais que falam contra essas políticas de desmantelamento.


Entre os signatários do documento estão dois ex-ministros da Justiça, José Carlos Dias e José Gregori, além dos advogados e professores Dalmo de Abreu Dallari, Fabio Konder Comparato, Antonio Carlos Mariz de Oliveira, Eloísa Machado, Juliana Vieira dos Santos, Amelie Robine e Belisário dos Santos.
Procurado por intermédio de sua assessoria de imprensa, o presidente Jair Bolsonaro informou que não se manifestaria sobre a representação feita ao tribunal. As investigações costumam ser morosas nessa Corte. Como o Brasil é signatário do Estatuto de Roma, que criou esse tribunal, e já incorporou essas regras em seu ordenamento jurídico, em caso de condenação o réu tem de cumprir a pena. Ela pode ser desde a sanção de multas até a prisão. Mesmo que já tenha deixado o mandato, ele ainda assim pode ser julgado.


Este foi o segundo ataque na esfera internacional enfrentado pelo presidente. Na terça-feira, a Anistia Internacional apresentou um relatório no qual demonstra que a falta de ação do governo federal e de governos estaduais tem interferido no desmatamento da região amazônica. O estudo chama-se “Cercar e trazer o boi: pecuária bovina ilegal na Amazônia”.


Conforme os dados, a criação de gado é um dos principais fatores no desflorestamento e consequente queimada da Amazônia. “Trata-se de uma ameaça muito real, não só aos direitos humanos dos povos indígenas e tradicionais que habitam a região, mas a todo ecossistema planetário”, disse o diretor do departamento de Crises e Meio Ambiente da Anistia Internacional, Richard Pearshouse.

 

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