A Contee promoveu na manha desta quinta-feira (21), no Fórum Social Mundial (FSM), a oficina “Os diferentes modos de privatização da educação e a ação da Contee nas estratégias de enfrentamento. Educação não é mercadoria”. A atividade foi ministrada pela pela coordenadora de Assuntos Educacionais da Contee, Adércia Bezerra Hostin dos Santos, e coordenada pela coordenadora da Secretaria de Comunicação Social, Cristina Castro, no CMET Paulo Freire, em Porto Alegre (RS).
Durante a apresentação, foram abordadas as consequências da mercantilização da educação, as ações da Contee para combater esta situação e a crescente participação de conglomerados financeiros no setor de ensino. Foi destacada também a importância da regulamentação do setor privado como forma de assegurar a valorização da educação pública.
Em sua fala, Adércia dos Santos também colocou como pautas de discussão dados sobre o gasto com programas como FIES e ProUni. Segundo informações coletadas, 96% dos alunos que utilizam o FIES pertencem às classe C, D e E, e 35% do total de alunos nas IES privadas são beneficiários do fundo de financiamento.
Na atividade, foi realizado amplo debate sobre o impacto das fusões e aquisições no setor de ensino em todo o país no processo de transformação da educação em mercadoria, e como a sociedade pode ajudar a combater este processo. Os dados e demais conteúdos apresentados na oficina estão disponíveis para consulta.
Nesta sexta-feira (22) a Contee continua participando das atividades do Fórum Social Mundial. Também estão no FSM, representando a Contee, a coordenadora da Secretaria de Políticas Internacionais, Maria Clotilde Lemos Petta, e o coordenador da Secretaria de Políticas Sindicais, José Carlos Padilha Arêas. Diretores das entidades filiadas às Contee também participam do FSM.