Professores e professoras: continuamos em campanha salarial
Quem dá aula sabe que não é na primeira explicação que o aluno entende tudo. Tem que voltar nos detalhes, convencer os teimosos, explicar para quem não ouviu direito.
Com a negociação do reajuste das professoras, professores e auxiliares do ensino privado está sendo assim: os negociadores patronais fazem que não ouvem, parecem que não entendem e fazem o possível e o impossível para atrapalhar a negociação.
A FIESP pensa que o dinheiro do SESI/SENAI é deles - e não das escolas - e faz farra com anúncios políticos. Gastaram oito milhões de reais em um só dia de anúncios: se a quantia fosse destinada aos professores daria mais de mil reais para cada um de seu corpo docente!
Algumas escolas, do ensino básico e do superior, mostram alguma sensatez e estão pagando antecipações.
Em outras, há assédio, forçando professores a assinar cartas aceitando ´qualquer aumento´. Tome cuidado: não assine nada que o comprometa!
ELES AINDA NÃO CHEGARAM EM NOSSA PROPOSTA.
Mas temos números que sustentam nossa reivindicação. Não podemos aceitar um reajuste que vá corroer nosso salário. Precisamos garantir que a massa salarial, o conjunto dos nossos vencimentos no ano, não seja comprometida – especialmente porque os orçamentos das escolas já contemplam aumento de folha acima da inflação. E porque as mensalidades já foram ajustadas no início do ano, com reajuste em vista.
MAS A NEGOCIAÇÃO CONTINUA.
FIQUE DE OLHO NA DATA DA NOSSA NOVA ASSEMBLEIA!
O SINDICATO IRÁ AVISAR DIA, LOCAL E HORA.
O QUE TEMOS ATÉ AGORA:
Ensino Básico: Índice de inflação em duas parcelas + aumento real em 2017 (e o negociador tirou férias e foi passear nos Estados Unidos).
Educação Superior: Nada de concreto.
SESI/SENAI: Média dos índices de inflação, em duas parcelas – o que corrói salário com o atraso no reajuste.