Impeachment será votado no dia 31 de agosto. Depoimento de Dilma está marcado para 29.
Na próxima quinta-feira (25), começará o julgamento do processo de impeachment da presidenta eleita Dilma Rousseff (PT) no Senado. A ação, se aprovada, pode culminar no golpe contra a petista, que terá 30 dias para deixar o Palácio do Planalto.
Nos primeiros dias, as testemunhas de acusação e defesa irão se revezar ao microfone. Somente no dia 29 (segunda-feira), a presidenta irá falar aos senadores. Inicialmente, Dilma terá 30 minutos, que podem ser prorrogados sempre que a petista solicitar, sem limites.
Ato contínuo, cada um dos 81 senadores poderá falar por até dez minutos e interpelar a presidenta. Dilma, porém, terá o tempo que julgar necessário para responder aos questionamentos dos parlamentares.
A votação deve ocorrer no dia 31 de agosto e será através do painel eletrônico e os senadores deverão responder a seguinte pergunta: “Cometeu a acusada os crimes de responsabilidade correspondentes à tomada de empréstimos junto à instituição financeira controlada pela União e à abertura de créditos sem autorização do Congresso Nacional, que lhe são imputados e deve ser condenada à perda do seu cargo, ficando, em consequência, inabilitada para o exercício de qualquer função pública pelo prazo de oito anos?”.
Os parlamentares deverão responder apenas “sim”, caso entenda que Dilma deva sofrer o impeachment, ou “não”, se por ventura compreendam que ela não acumula culpa em nenhum dos crimes apontados.