Frentes populares e centrais sindicais se unem com os trabalhadores da educação de todo o País contra a reforma da Previdência.

• Rombo da Previdência é mentira! Em 2014, o lucro do setor foi de R$ 54 Bilhões.

• Vamos trabalhar até morrer e não conseguiremos nos aposentar.

• A Reforma é machista, ao igualar os trabalhadores na contribuição, sem considerar a dupla e até tripla jornada de trabalho das mulheres.

• O valor das aposentadorias será ainda menor.

• A reforma acaba com a pensão integral por morte

• A reforma empurra os trabalhadores para previdência privada

Esses são os principais fatores que nos motivam a lutar contra a reforma da previdência que o governo federal está propondo. Os trabalhadores serão os únicos prejudicados. Vão trabalhar a vida inteira contribuindo com a aposentadoria, mas não terão tempo, nem saúde para obter o benefício. Para se aposentar, com a nova proposta, o trabalhador deverá ter idade mínima de 65 anos e pelo menos 25 anos de contribuição para receber

Professor (a) dia 15 de Março você tem um compromisso com sua aposentadoria

Frentes populares e centrais sindicais se unem com os trabalhadores da educação de todo o País contra a reforma da Previdência. a aposentadoria no valor de 51% da média dos salários. No entanto, para receber o valor integral terá que contribuir com a previdência por 49 anos.

Para o presidente Nacional da CUT, Vagner Freitas, os movimentos sindical e sociais têm o dever histórico de impedir o roubo de mais esse direito e a sociedade deverá decidir se aceitará esse retrocesso. “Não querem reformar a Previdência para melhorá-la, mas para acabar com ela. Querem transformar um direito público em algo para comprar no Bradesco ou no Itaú como previdência privada. Ou a sociedade se manifesta e barra essa falsa reforma ou os trabalhadores vão morrer trabalhando. Ninguém vive para contribuir 49 anos num país com tanta informalidade e com alto índice de rotatividade como o nosso”, criticou Vagner.

“Nenhum direito a menos”

Este será o mote da campanha, o mesmo aprovado no Seminário de Negociação Salarial e Reforma da Previdência realizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), do qual participaram o presidente do SINPRO ABC, José Jorge Maggio e o secretário geral da entidade, Rafael Pereira de Fieri. “A unificação da luta dos trabalhadores vai no sentido de organizar um movimento de pressão sobre o Congresso para que não aprove a PEC 287, proposta de emenda à Constituição, que reforma a Previdência Social e revoga direitos históricos da classe trabalhadora”, disse Maggio.

Já o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Adilson Araújo, vê um prejuízo ainda maior para o País com a reforma da previdência. “Além de reduzir direitos e benefícios, sempre em detrimento dos mais pobres, a reforma ameaça a economia de milhares de pequenos municípios brasileiros, que dependem das aposentadorias e pensões, e abre caminho à privatização do sistema, cobiçado pelo sistema financeiro”.

Agenda de luta

14/2 – reunião das comissões no Congresso, em Brasília

20/2 – Manifestação e pressão nos aeroportos junto aos parlamentares

21/2 – Mobilização e visitas às presidências da Câmara e do Senado

15/3 – Dia Nacional de Lutas com Greves e Paralisações contra a Reforma da Previdência


Mais Lidas